Frente aos desafios enfrentados pelo mercado de crédito e cobrança, um ponto vem cada vez mais se destacando como fundamental: a educação dos colaboradores. Com moderação da jornalista Fátima Turci, o painel que encerrou o 8º Congresso Nacional de Recuperação da Aserc, intitulado “Benchmarking com líderes”, abordou a necessidade do investimento no treinamento dos colaboradores.
De acordo com Consuelo Amorim, presidente da Sigma, hoje em dia, educar o colaborador tem sido um “problema” do empresariado, que se vê obrigado a assumir essa questão. “Empresas que perdem controle denigrem a imagem do setor”, comentou. Já para Reginaldo Diniz, diretor da Paschoalotto, é preciso ter gente preparada. “Esse resgate social nos torna educadores. Nosso papel é ter uma renovação constante da cadeira de gestores”, explicou.
Já sobre o papel da tecnologia nesse sentido, Marcelo Alexandre Brito, superintendente da Cetelem, comentou que, por meio dela, é possível estabelecer uma comunicação mais assertiva com os colaboradores, que precisam ser treinados. “Para a cobrança, usar esses tipos de recursos é inevitável.” Reginaldo, no entanto, reforçou que a tecnologia deve unir as pessoas e não substituir o relacionamento com o cliente. “Tecnologia caminha lado a lado com educação e respeito com o cliente. Nada substitui o contato olho no olho.”
FUTURO DO MERCADO
Sobre o futuro do mercado, Consuelo começou com um alerta, ao afirmar que teremos um ano difícil pela frente. Já Brito disse que, independente do cenário ser bom ou ruim, as empresas têm que estar preparadas. “É preciso bom senso e tomar cuidado para facilitar na comunicação com o cliente.”