Prós e contras

O processo de cobrança ao vivo só acontece depois que todas as tentativas de contato com o devedor são esgotadas. Mas, para que ocorra, a dívida precisa ser de um valor que valha a pena a locomoção de um cobrador. As vantagens, com esse tipo de cobrança, são os resultados positivos para a quitação da dívida do devedor, como afirma Alex Sandro Pinho, gerente operacional da Support Cred. “A vantagem de investir neste tipo de cobrança são os casos em que o devedor elimina todas as possibilidades de acesso, onde somente uma visita pessoal pode resultar em um acordo. E hoje, muitas empresas ainda têm esse tipo de conduta.”
Quando falamos das desvantagens, no entanto, não podemos deixar de pensar na questão logística. Segundo Sandro, a tecnologia tem sido grande aliada das empresas nesse sentido. “Os custos operacionais com logística, treinamentos constantes e entre outros, pesam para a criação de alternativas que busquem minimizar esses custos e a tecnologia tem contribuído consideravelmente com soluções de informática e telefonia. Hoje existem no mercado aplicativos para troca de informações, acordos e outros recursos que facilitam a vida do cobrador, como se ele estive dentro da própria empresa”, comenta.
Além disso, na cobrança cara a cara, o cobrador deve agir basicamente da mesma forma como faz o atendimento no tradicional, de forma cortês e respeitosa, segundo o gerente. “O papel do cobrador externo no ato da cobrança é ser o intermediador, um facilitador no processo de negociação, pautado no Código Civil e agindo com extrema cordialidade, evitando qualquer tipo de constrangimento. Em resumo, é basicamente vender a dívida ao próprio devedor.”

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