O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados, anuncia o resultado financeiro combinado de 2015. O crescimento dos ativos (14%) aliado à evolução dos indicadores de eficiência contribui para o resultado recorde de R$ 1,4 bilhão. Desse total, R$ 1,2 bilhão são sobras líquidas e R$ 272 milhões são pagamento de juros ao capital. Segundo Edson Georges Nassar, CEO do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação Sicredi, 2015 foi um ano de desafios superados. “O Sicredi construiu pilares sólidos, com foco na governança, gestão de pessoas e geração de valor. As entregas realizadas no período mostram nossa evolução como instituição”, afirma.
A carteira de crédito chegou a R$ 30,6 bilhões em dezembro de 2015, aumento de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (dezembro/2014 versus dezembro/2015). No Crédito Fácil, financiamento pré-aprovado, foram R$ 5,7 bilhões em limites, atendendo mais de 1,2 milhão de associados beneficiados. Já o crédito comercial teve crescimento no período de 7,3%, percentual acima da média de crescimento do mercado (de 3,7% no último ano) em recursos livres. A carteira do Sicredi alcançou nesta modalidade R$ 16,6 bilhões. No microcrédito foram liberados R$ 34,6 milhões.
Já a carteira de Crédito Rural e Direcionados do segmento Agro, que representa atualmente 45,9% da carteira total da instituição, cresceu 9,1% em 2015, atingindo R$ 14 bilhões. Na Safra 2015/2016, o Sicredi aplicou até o momento R$ 6,2 bilhões no crédito rural, distribuídos em 122 mil operações de custeio, comercialização e investimento. Até o final da safra atual, o Sicredi estima repetir o bom desempenho da anterior, totalizando aproximadamente R$ 8,9 bilhões aplicado no agronegócio, sendo R$ 7,3 bilhões dos recursos na carteira de rural e R$ 1,6 bilhões em crédito direcionados via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
INADIMPLÊNCIA
A inadimplência, em consequência do cenário econômico em que o País se encontra, fechou 2015 com índice de 2,40%, ante 1,99% no mesmo período de 2014. Ainda assim, no Sicredi o índice fica abaixo da média nacional, cuja taxa de inadimplência calculada pelo Banco Central saiu de 2,7% (dezembro/2014) para 3,4% (dezembro/2015).