O e-mail marketing é a versão moderna da mala direta, com a vantagem de ser um sistema de custo muito mais baixo, de alta eficiência e perfeito para fidelizar os clientes. No âmbito da Web, esta poderosa ferramenta do marketing direto é a nova tendência na comunicação das empresas com seu público.
Mas a condição básica para a sua prática exige ter o consentimento do destinatário (opt in e-mail), pois ela está comprometida com o marketing de permissão. Do contrário, o e-mail torna-se spam (ou junk mail como se diz nos EUA), que é um e-mail não solicitado ou de conteúdo duvidoso.
Nos EUA e em alguns países europeus, como Espanha e Itália, existem iniciativas para criar uma lei anti-spam. No Brasil, embora essa questão também já venha sendo discutida dentro dos grupos de interesse, o controle do spam ainda é muito mais um ideal de movimentos em defesa da ética na prática do marketing por e-mail. É o caso do Peppers and Rogers Group do Brasil, que no site www.1to1.com.br/spam divulga sua posição contra o spam e orienta a condução de campanhas pelo uso correto dessa mídia.
E como os nossos provedores não podem bloquear tais mensagens, raro é o internauta que não é alvo dessa comunicação invasiva. Numa avaliação da America Online, o maior provedor de Web do mundo, 5% dos seus 30 milhões de mensagens que são roteadas todos os dias constituem spam’s (1,5 milhão de e-mails!).
Às empresas que oferecem serviços de marketing por e-mail, inclusive pela tecnologia ASP, abre-se um próspero mercado de comunicação personalizada, cuja segmentação do público-alvo possibilita excelentes índices de resposta. De acordo com a experiência da Email Company, o marketing digital oferece um retorno médio de 30% em suas campanhas.
Levantamento da Forrester Research, Inc., realizado com empresas norte-americanas, aponta os seguintes índices de retorno do e-mail marketing: Com listas alugadas (custo por mil a US$ 200), 3,5% de click-through; com listas próprias (custo por mil a US$ 5), 10% de click-through.
