
Outro alerta importante do Senador veio a favor da atividade, reconhecida pela forca na geração de empregos e que não teve ajuda. “É preciso fazer alguma coisa de longo prazo”, reforçou. Uma das discussões que se aceleram nos EUA é a política de offshore das empresas americanas, que acaba exportando a geração de emprego. Ainda é embrionário, mas cresce de forma rápida a questão de taxação do offshore exatamente pela exportação de emprego. O Senador não fala em tempo, mas acredita que pode vir uma regulamentação para essa estratégia, o que viria contra o modelo de liberalismo do próprio país. Ele mesmo fez questão de situar a indústria de callcenter como um negócio importante para a revitalização da economia pela sua capacidade de geração de emprego.
Mas o poder de mobilização da atividade é uma outra questão impressionante. Ao contrario da regulamentação que ocorre no Brasil, o lobby das empresas americanas, que reúne toda a cadeia produtiva – empresas prestadoras de serviços e tomadores de serviços, por exemplo -, se fortaleceu em torno do que eles batizaram de PAC para se autorregulamentar. Uma iniciativa que o governo respeitou e evitou sua intervenção na atividade.
Um dos executivos que faz parte da caravana brasileira ao evento, organizada pela revista ClienteSA e a ABT, Paul Gilson, diretor da RedLine Contact Center, que trabalhou muitos anos em consultoria nos EUA, comentou a mobilização da atividade como um grande diferencial. “A indústria busca um modelo que se adapta ao Pais e contribui como sua própria evolução”, destaca.