Giovanna Falchetto, coordenadora de comunicação e marketing do PiniOn

O que move o mercado hoje não é achismo, é escuta estratégica

Ferramentas de coleta gamificadas, análises preditivas, estudos recorrentes estão consolidando um novo padrão no mercado de pesquisa digital

Autora: Giovanna Falchetto

As marcas que lideram hoje são aquelas que transformaram escuta em estratégia. Deram espaço aos dados no lugar do achismo, substituindo intuição por recorrência e ruído por análise.

A inteligência de mercado baseada em dados deixou de ser um diferencial: virou pré-requisito para decisões relevantes. Em um cenário de alta concorrência e mudanças de comportamento cada vez mais rápidas, não basta saber, é preciso ouvir.

Muitas empresas acreditam conhecer bem seus consumidores. Monitoram redes sociais, acompanham concorrentes, cruzam dados internos e tudo isso importa, mas não é suficiente. As marcas que realmente entenderam o jogo sabem que dados de percepção e comportamento só são transformadores quando vêm de pesquisas estruturadas com o público certo, no momento certo.

Essa escuta intencional permite validar hipóteses, antecipar tendências, entender barreiras de compra, posicionar produtos e otimizar campanhas. Mais do que isso: torna possível decidir com base na realidade de quem consome, e não na percepção de quem vende. 

A chave está nos bastidores da decisão: como a marca analisa os dados? Como aplica os aprendizados? O que devolve ao mercado com essas descobertas? É nesse ponto que a inteligência se torna ação.

Áreas como Insights, Inteligência de Mercado, Customer Experience, Trade Marketing e Inovação têm liderado esse movimento. Usam dados para resolver questões cruciais, como:

  • O consumidor entendeu a proposta da nova campanha?
  • O produto está bem posicionado no PDV?
  • Existe intenção real de compra em um novo segmento?
  • A percepção da marca está evoluindo ou estagnada?
  • O preço está competitivo ou afastando o público?
  • O que o concorrente oferece que ainda não oferecemos? 
  • Em que ponto da jornada de compra pode haver resistência?

Essas perguntas geralmente são levantadas em processos de planejamento ou decisão, mas pedem por mais do que  bagagem profissional para serem respondidas, elas pedem por dados relevantes, gerados a partir de pesquisas metodológicas com amostras representativas em plataformas tecnológicas que garantem controle, monitoramento e consistência nas respostas.

As empresas que mais avançam nesse campo apostam em precisão, segmentação e velocidade, combinando pesquisas quantitativas e qualitativas aliadas a tecnologias que tornam o processo mais ágil, interativo e, principalmente, confiável. Ferramentas de coleta gamificadas, análises preditivas, estudos recorrentes estão consolidando um novo padrão no mercado de pesquisa digital.

Dado bem tratado é ativo estratégico

Confirma suspeitas, anula mitos, orienta caminhos e permite testar antes de errar. Alimenta times criativos com insights reais e fortalece decisões com mais segurança. 

As marcas que lideram não fazem pesquisa como um “checklist” pontual. Fazem dela sua cultura. São marcas que entendem que escutar o consumidor em larga escala não é luxo. É gestão.

Giovanna Falchetto é coordenadora de comunicação e marketing do PiniOn.

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