O uso da tecnologia para empoderar tutores no mercado pet

Cofundador e CTO da Budz descreve a trajetória da pet tech que coloca nas mãos do cliente as orientações e os cuidados para com os animais de estimação por meio de um aplicativo

O mercado pet no País se digitalizou, notadamente o varejo, acompanhando a tendência de todos os setores, mas ainda faltava o uso de tecnologias para auxiliar os tutores na parte de treinamento, adestramento e gestão de saúde dos animais de estimação. Foi percebendo essa dor como uma grande oportunidade, que nasceu a Budz, há pouco mais de um ano. Fazendo uso de IA generativa, a pet tech  oferece ao mercado um aplicativo que busca empoderar o tutor na relação com o pet.  Escalando no modelo B2C, agora a empresa avança também pelo mercado corporativo, levando aos RHs como benefício aos colaboradores, conforme contou Rafael Rojas, cofundador e CTO da Budz, ao participar da 1154ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

O executivo iniciou falando da mudança geracional no mundo pet com tutores sob novas características e que ajudaram a criar a Budz com um novo conceito. “Partindo de nossa própria experiência como tutores de pets, percebemos o desamparo que havia na parte de adestramento dos animais, na gestão da saúde, etc. Ainda era tudo muito analógico no Brasil, enquanto, lá fora, esse mercado já estava bem digitalizado. Nascemos com o propósito de mudar a relação do tutor com o pet, que não deve ser só a de comprar e receber ração e produtos em geral, mas entender o cuidado que deve ter com aquele animal de estimação, visando uma saúde mais preventiva e uma vida mais longeva em uma relação muito mais proveitosa entre os dois.”

Indagado sobre o modelo do qual partiram para embasar o negócio, Rafael respondeu que foi a partir de um aplicativo americano utilizado por um dos sócios para adestrar seu pet. “Lançado no ano passado, nosso modelo partiu do B2C, fornecendo uma plataforma diretamente voltada ao tutor, levando conhecimentos e instruções sobre adestramento, incluindo conteúdos e já numa esteira de IA generativa que auxilia o entendimento sobre o animal e o mercado pet no Brasil.” Segundo o executivo, houve a preocupação de aplicar IA com um olhar bem prático, construindo a jornada de forma transversal, pensando na experiência do cliente e na melhoria do produto.

Respondendo a uma questão da audiência, sobre o nível de personalização da experiência baseada em dados, Rafael afirmou que são aproveitadas todas as informações de cadastro e todo background do app. “Estamos em fase de desenvolvimento da construção da personalização no atendimento aos clientes com aplicação de IA, utilizando os inputs, por enquanto, apenas para aprimoramento das próprias funcionalidades da plataforma.” Conforme assegurou, partindo de benchmarkings avançados, analisados durante o ano de 2023, a Budz nasceu do zero com funcionalidades testadas e utilizadas por players já há algum tempo. “A forma como interagimos com o usuário tem um ponto muito importante que é por meio de conteúdos proprietários, dando-nos uma preponderância muito significativa, com uma base de conhecimento que vai sendo incrementada ao longo do tempo.” De acordo com o cofundador, essa base tem seus pontos principais dos conteúdos referendados por parceiros veterinários e, na parte de treinamento e adestramento, também mantém uma parceria com comportamentalistas especializados para orientações precisas aos clientes.

Houve tempo para Rafael contar como a empresa avançou também no mercado B2B, levando serviços de assinaturas como benefícios aos colaboradores das empresas por meio dos RHs. “No momento de maior tração da marca, percebemos que havia uma oportunidade mais significativa ainda que no B2C, com as empresas querendo se aproximar dessa nova realidade geracional em relação aos produtos e aos cuidados com os pets.” Ele também falou como é analisada a experiência do cliente para incrementar melhorias na jornada dentro do app, além de detalhar o trabalho de telemedicina e gestão de saúde dos animais, em parceria com uma empresa especializada, conseguindo oferecer pronto atendimento.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1153 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerra a semana amanhã (11), com o Sextou, que debaterá o tema “Concessionárias de automóveis: Como anda a evolução da experiência?”, reunindo José Nery, head de inovação e transformação digital da HPE Automotores (Mitsubishi Motors e Suzuki Motor), e Pedro Resende, diretor de vendas e rede de distribuição da Ford.

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