Agora é o Cofins?

Depois da pressão sobre o telemarketing ativo, as empresas de call center começam a enfrentar outro grande adversário. E, pior, agora com forte pressão na formação de custos. Ela atender por Cofins. A mudança na regra de arrecadação deste imposto, dentro da estratégia da política econômica federal de reduzir e unificar a grade de impostos, acabou elevando a Cofins em quase 100% às empresas de call center – 98,67% para ser exato. Mas como problema gerado pelo governo atingiu empresas de vários setores, com efeito unilateral, mobilizou vários setores através de suas respectivas entidades setoriais, em uma caminhada de consenso a Brasília.
A Associação Brasileira de Telemarketing (ABT) desencadeou um movimento que uniu a Fittel e o Sintetel, em audiências, no final de novembro, com os ministros Jaques Wagner e Miro Teixeira, para debater a Medida Provisória 135/03, que dita novas regras da Cofins. A principal reivindicação setorial, baseada em documentação entregue aos ministros, é a exclusão do segmento da sistemática introduzida pela MP.
Foram criados dois grupos de empresários para apresentar as reivindicações. De um lado, um grupo composto por representantes das empresas Contax, Atento, CBCC, Telemar, Fittel e ABT mantiveram audiência com o Ministro das comunicações, Miro Teixeira. De acordo com comunicado distribuído aos associados da ABT, o ministro mostrou-se favorável ao encaminhamento, dentro do Executivo e do Legislativo, de duas propostas do setor.
Outro grupo, no mesmo dia, formado por empresas associadas da ABT (Contax, Telemar, Dedic e Softway) ABT manteve audiência com o Ministro do Trabalho Jaques Wagner. O comunicado da entidade resume este encontro comentando que o ministro mostrou-se sensível às ponderações da ABT e adiantou que manterá tratativas com a equipe econômica sobre o assunto, para encaminhar o pleito de exclusão do setor de telemarketing dos efeitos da MP 135/03.

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