Garantir a previsibilidade em suas operações diárias, diminuir o tempo das homologações e dar resposta com qualidade de relacionamento ao cliente. Essa é a estratégia da TecBan, empresa que atua no setor financeiro com transações interbancárias. Para colocar em prática, apostou em uma fer ramenta de quality assurance focada em simular tes tes de forma automat izada, além de avaliar os aplicativos para operações antes da fase de produção. A solução encontrada por Carlos Wako, CIO da companhia, foi o QA Center, da Compuware, por integrar o elo formado por requisitos, planejamento, execução e conferência. Mas o executivo é categórico em afirmar que não compra ferramenta, compra soluções.
“Fizemos uma parceria realmente legítima. Ela trouxe produto, serviço e, principalmente, soluções”, enfatiza. Questionado sobre o grande beneficiado desta política de relacionamento, Wako é enfático. “Não tenho a menor dúvida de que o maior beneficiado é o cliente final, pois houve um aumento significativo da qualidade e confiabilidade no serviço.” Carlos admite que, como um projeto de longo prazo, o trabalho está apenas começando. “A quantidade de aplicações que temos para fazer a automação de testes apenas começou. Hoje estamos com apenas 25% das
aplicações automatizadas”, afirma. Mas, admite que a solução veio otimizar a produtividade da empresa e melhorar a qualidade do produto final.
Como prestadora de serviços, a TecBan tem o foco de disponibilizar o melhor atendimento ao cliente. Muito embora mantenha a relação com o cliente final, através do Banco24Horas e Cheque Eletrônico, seu público-alvo de fato é formado pelas grandes instituições bancárias, que vêem na empresa um canal de distribuição de serviços. Por isso, desenvolve ações B2B e B2C. “Dentro deste cenário, temos por obrigação desenvolver tecnologias que possam agregar valor aos nossos produtos”, explica Carlos Wako. A evolução, agora, pode chegar às cerca de 50 aplicações de negócios que a TecBan possui, das quais um quarto está totalmente automatizada. “A meta é testar e homologar 100% das aplicações”, comenta.
A tecnologia, no caso da TecBan, é muito importante, principalmente por apoiar toda sua gama de serviços. Carlos Wako explica que todas as soluções precisam passar por um rigoroso programa de testes, pois é inadmissível qualquer falha, por duas questões. “Primeiro porque não só a imagem da empresa e do produto que fica comprometido, mas também eu deixo de consolidar a transação, que implica perda de receita”, justifica. A TecBan conseguiu, de acordo com Wako, reduzir o custo de cada cenário de teste de R$ 51,00 para R$ 3,16, além de ganhar tempo no processo de homologação pós-desenvolvimento, que de 15 dias úteis caiu para apenas cinco. Ele contabiliza também um salto no cenário de testes de 400 para 1.770, para uma das aplicações.