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Que tipo de líder é você?


No artigo anterior, discorremos sobre a importância crucial que têm os projetos em nossa vida pessoal e profissional. E podemos, aqui, ir um pouco mais fundo na questão. Na verdade, o que nos mantém vivos (e faz sobreviverem e crescerem nossas empresas) são nossos projetos. Como insiste sempre Tom Peters – voltando a citar o guru de Bill Gates e outros que tais – construa sua vida à base de projetos, pense em termos de projetos e edifique a sua empresa, ou seu departamento, ou sua área, sempre com a idealização, elaboração e execução de…projetos.

Entretanto, estamos falando aqui de qualquer projeto? Eis a questão. Há um premissa que norteia todo ser humano bem-sucedido – na empresa ou na vida. Trata-se de ser ambicioso quando se abraça um projeto. Não se contentar com pouco, e jamais subestimar a importância de um projeto que nos inspira e anima (aquele que faz os olhos brilharem).

Veja um exemplo: o lengendário e incensado mega-executivo da GE, Jack Welch, vivia dizendo que suas broncas e desapontamentos nunca seguiam na direção dos profissionais que davam mancadas nos horários ou no comportamento em si. Mas, coitado do executivo sob sua liderança que ousasse gastar um tempo grande num projeto pífio! Mesmo que fosse bem-sucedido. Ele queria projetos grandiosos, mas em termos de inovação, de avanço…Algo que efetivamente o surpreendesse. Pois o resultado seria, fatalmente, o encantamento do cliente.

Já que citamos Tom Peters, deixe-me lembrar uma passagem que ele vivia mencionando como exemplo. Certa vez, esse consultor global cismou que precisava dar uma nova “cara” para sua marca. Queria um novo logotipo. Chamou seu projetista, Ken Silvia, e explicou suas expectativas. E começaram a trabalhar juntos nesse projeto. Depois de um ano meio – isso mesmo, foram gastos 18 meses no projeto de um simples logotipo! – o resultado era um impressionante ponto de interrogação vermelho. Mas, vejam, era como gritar “eureca”! Um ponto de interrogação na cor vermelha expressava tudo, em resumo, do que era o pensamento de Tom Peters. O espanto, o encantamento… tudo o que se deseja depois de um projeto, principalmente quando visa servir um cliente.

Outro aspecto importante a se destacar, como complemento necessário ao artigo anterior, diz respeito à palavra trabalho. Existe uma dicotomia injusta entre esse termo e o vernáculo prazer. Pior que isso: existe também, de certa forma, uma separação de antagonismo entre as palavras trabalho e projeto. Parece, assim, que quem está trabalhando jamais está se divertindo. E quem está cuidando de um projeto (pensando, estudando, pesquisando, etc), neste momento, não está trabalhando…

Deveria ser reservado um tempo para que todo e qualquer colaborador tivesse um tempo destinado a pensar num projeto. É daí que nascem as idéias. É da dedicação a novos projetos que brotam as inovações. Eis um momento para reflexão. Que tipo de líder é você? Daqueles que inibem os executivos e profissionais em geral na apresentação de novos projetos? Ou dos que apóiam, incentivam e cobram novos (e audaciosos) projetos? O momento mais produtivo de nossas vidas é quando estamos construindo um novo – e eficaz – projeto.

Kendi Sakamoto é diretor da KS Consulting e autor do livro Sucesso Profissional em Contact Center (a sair em outubro/2006)

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