Diretor da Swile descreve como a startup francesa busca inovar com um olhar de centralidade no cliente
O mercado de benefícios corporativos, no Brasil, está estimado em R$ 150 bilhões anuais, impulsionado pela flexibilização trazida pela Lei do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e pela busca do mercado por soluções inovadoras e personalizadas. Foi navegando nessa onda que a startup francesa Swile aportou no País, há três anos e meio, com a aquisição da Vee, crescendo desde então com a oferta de um cartão multibenefícios bandeirado e um aplicativo focado em flexibilidade, trazendo mais facilidade de gestão, conforme detalhou Adriano Gandolfi, diretor de experiência do cliente da Swile, em sua participação, hoje (25), na 1186ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
No Brasil desde 2022, a Swile chegou com a visão de fazer a diferença no mercado de benefícios. Criada na França, em 2018, ela nasceu com o objetivo de disruptar o segmento, introduzindo um cartão, com bandeira Mastercard, englobando todo o leque de benefícios e integrado a um aplicativo, permitindo ao usuário gerenciar toda a experiência. “Adquirimos a Bimpli e crescemos, tornando-nos líder no mercado francês de benefícios corporativos. Na nossa chegada ao País, fizemos a aquisição da Vee e recebemos um aporte do Softbank, iniciando a nossa expansão no mercado brasileiro.” De acordo com ele, o movimento disruptivo é concentrar todos os benefícios em um único cartão junto com um aplicativo onde consta todas as wallets para que o usuários possa, de acordo com as regras dos RHs, não só consultar os saldos, mas também fazer transferência entre os mesmos nas carteiras.
De acordo com Gandolfi, o objetivo é tornar as experiências das pessoas adequadas às necessidades de cada um. “Quando se oferece múltiplos benefícios em uma única solução, com a flexibilidade de transferir os recursos entre os mesmos, a experiência, enquanto usuário, é muito maior e melhor. Isso levando-se em conta, principalmente, que hoje são quatro gerações trabalhando na mesma empresa, com desejos e necessidades bem distintas. Enquanto uns vão preferir concentrar mais em alimentação, outros já se voltam para educação e entretenimento, e assim por diante.” Já para o cliente da Swile, no B2B, que é o gestor de RH, ele tem disponível, em um único dashboard, todos os produtos e serviços, permitindo configurar para o colaborador com mais facilidade, desonerando a área ao eliminar atividades. “Além de aumentar a retenção e atração de talentos.”
Como resultado, a Swile cresceu, nesses três anos e meio de atividades no Brasil, cerca de 10 vezes, com uma carteira de 850 mil usuários, em cerca de 10 mil empresas. “Essa expansão aconteceu de forma muito estruturada, usando a tecnologia a nosso favor, sem complicar a vida do usuário, mantendo a conexão, a empatia e a relação com os mesmos para que possamos entender como usar essa tecnologia fazendo a diferença. O slogan da empresa é ‘let’s smile at work’, aumentando o bem-estar do colaborador dos nossos clientes em poder fazer suas escolhas adequadas nos momentos mais oportunos.”
Indagado pela audiência sobre em qual aspecto a empresa se sentiu mais desafiada para dar conta desse crescimento exponencial, o executivo respondeu que foi manter a conexão com os usuários, capturando e cruzando os dados extraídos dos diversos indicadores utilizados. “Ou seja, é focarmos genuinamente na experiência do cliente, atentos à percepção do mesmo e aportando tecnologia de acordo com a necessidade.” Ele ainda falou mais sobre o trabalho de sua área de CX e respondeu outras questões do público. O vídeo está disponível, na íntegra, no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1185 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.
A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (26), recebendo Maia Lo Sardo, CEO e cofundador da Goomer, que abordará as oportunidades de digitalização no foodservice; na quarta, será a vez de Tsai Chi-yu, CEO e fundador da Stay; na quinta, Eduardo Mangione, CEO da epharma; e, encerrando a semana, o Sextou, num café híbrido, debaterá o tema “Jornada de consumo: Os impactos do código de barra e do QR Code na experiência do cliente”, reunindo Ricardo Aranha, coordenador de negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, Lília Coelho, controller no Jaú Serve Supermercados, e Bruno Oliveira, coordenador de Customer Supply Chain da Nestlé.