Head comercial da Tastefy fala da trajetória da rede de franquias de alimentação que começou no modelo de dark kitchens e, agora, começa a ir por novos caminhos
Atenda às oportunidades do mercado de alimentação que vão surgindo, a Tastefy vem construindo uma história de evolução contínua, com foco em inovação e experiência gastronômica. Primeiro apostando no delivery de foodservice, setor que tem crescido fortemente nos últimos dez anos. Depois, com a aquisição de outras redes, reforçando a aposta no modelo de dark kitchen, operando com múltiplos restaurantes em uma mesma cozinha. E, agora, prepara o lançamento de um aplicativo próprio, dando maior liberdade de escolha ao consumidor. Como resultado dessa estratégia, a holding, que até maio se chamava ATW Delivery Brands, já alcança todo o País, com 150 operações, atendendo mais de 300 mil pedidos mensais, conforme detalhou Johnny Paganini, head comercial da Tastefy, ao participar, hoje (14), da 1179ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
A empresa nasceu em 2017, com a Number One Chicken, totalmente voltada ao delivery, mas já com o sonho de ser multimarcas. “Ao longo dos anos, viemos incrementando marcas que combinassem com a nossa cozinha, montando operações que conversam entre si. Inclusive, no pós-pandemia, identificamos a oportunidade de adquirir e revitalizar redes que ficaram enfraquecidas nesse período.” Entre essas aquisições estratégicas, ele citou a Brasileirinho Delivery e a Zé Coxinha.
Na sequência, o executivo explicou o conceito de dark kitchen. “Nós montamos nossa ‘cozinha escondida’ do zero, comprando todos os equipamentos necessários e operando por meio dos empreendedores que são os franqueados, nossos clientes internos. E atuando por meio do delivery.” Instado pela audiência a detalhar o modelo multimarcas das Tastefy, o executivo explicou que uma das possibilidades oferecidas aos franqueados é trabalhar a portas fechadas com 15 marcas. Embora, ele tenha reforçado que há também a possibilidade do franqueado trabalhar com apenas com uma das marcas.
Quanto à garantia de consistência e rentabilidade aos franqueados, o executivo garantiu que isso se dá pela existência dos times que olham individualmente para cada modelo de negócio. “Não jogamos tudo em um mesmo balaio, como se fosse uma coisa só, mas olhamos os custos de implantação e operação. As táticas para aumentar o faturamento são distintas para cada uma delas, sendo que o delivery é o nosso motor de crescimento graças ao know how conquistado ao longo do tempo.”
Falando da interação com o consumidor final, Johnny destacou que, mesmo atendendo pelo iFood, a empresa sempre foi severa em monitorar a qualidade do produto e do serviço de entrega por meio do feedback dos clientes. “Qualidade é um dos nossos pilares, porque não há como garantir recorrência sem entregar um diferencial nesse sentido ao cliente.” Em cima disso, ele anunciou, para os próximos meses, o lançamento do aplicativo próprio, sendo mais um canal de venda para todas as lojas da rede. “Com ele, pretendemos ter muito mais clareza ainda de quem é o nosso cliente na ponta, para entregar a melhor experiência possível.”
Respondendo outra questão da audiência, Johnny confirmou que a Tastefy tem crescido graças à modelos enxutos e tecnológicos. “Temos três pilares, sendo o primeiro deles a simplicidade das operações, o segundo é o de baixos custos, sem perder qualidade e, por fim, aplicação de tecnologia em todas as áreas para dinamizar e facilitar as operações.” Ele falou, ainda, da dimensão nacional da holding e detalhou o sistema de escuta ativa com os franqueados, entre outros assuntos. O vídeo está disponível, na íntegra, no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1178 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.
A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (15), com o Sextou que debaterá o tema “Empresas com propósito: Quais são os impactos na percepção dos clientes?”, em um café da manhã híbrido, reunido Camilo Frigo, diretor de novos negócios da Pague Menos, Eduardo Murin, COO do CNA+, Felipe Souza, cofundador do Gurupass, José Nery, head de inovação e transformação digital da HPE Automotores (Mitsubishi Motors e Suzuki Motor), Rodrigo Pires, coordenador de relacionamento com cliente da Construtora Patriani, e Emilio Vian Vieira, CEO e cofundador da Altio BPO.
