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Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil

O que esperar do futuro do trabalho?

A pandemia redefiniu muitas tendências no mercado de trabalho e, nesse contexto, a Workana fez um levantamento, pela perspectiva dos gestores das empresas, que mostra que deverá haver mais flexibilidade na relação entre funcionários e contratantes. De acordo com Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil, o home office deixou de ser opção, para figurar no mercado de trabalho como preferência de mais de 94,2% dos profissionais CLT. E as empresas também não querem mais se limitar só aos melhores talentos da região em que estão localizadas, mas sim de todo o país – ou mesmo do mundo. Não à toa, 84,2% dos gestores pretendem promover o trabalho remoto no pós-pandemia. “Vejo essa nova tendência, e esse intuito de adotar esse novo modelo de trabalho, como algo bastante positivo a todos, porque ajuda a democratizar o mercado”, afirma.

A maioria (96,7%) dos profissionais consideram que poder trabalhar remotamente será um diferencial na hora de escolher um emprego, algo que, para muitos, significa ter mais qualidade de vida – podendo morar em locais mais afastados, com mais opções de lazer, por exemplo -, e não precisar mais perder horas no trânsito. E o mercado deve acompanhar essa nova tendência. A expectativa é de que haja uma diminuição do espaço físico dos escritórios, como acreditam 10,1% dos que estão à frente de empresas, ou até mesmo o fim desses ambientes corporativos, que é o que poderá ocorrer de acordo com 13,7% deles. Já 8,9% acreditam que o home office será melhor equipado, com ferramentas e uma estrutura que correspondam a esse novo modelo de trabalho. Além disso, para 16,1% dos líderes, no futuro do trabalho, o principal ponto a ser avaliado para uma contratação será a competência do profissional, independentemente de ele estar a quilômetros de distância ou não.

“Surgiu a necessidade de os gestores entenderem de que forma o home office impacta na organização das empresas, repensarem estratégias e, principalmente, readequarem seu modo de lidar com seus colaboradores”, explica Schwebel. Para ele, as pessoas estão se transformando, e a forma como elas trabalham também. Por isso, as estruturas e estratégias dos negócios precisam acompanhar essa mudança, com muito diálogo, para se chegar a um equilíbrio, experimentando novidades – e os benefícios que elas podem trazer -, e levando em conta também questões pessoais que podem ajudar a promover esse equilíbrio. “A qualidade técnica da força de trabalho já ficou em segundo plano, dando vez ao lado humano e ao bem-estar de todos, porque as pessoas importam mais que qualquer outra coisa, e sem elas, nenhuma tecnologia, inovação, ou grande empresa se sustenta.”

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