CEO e fundador da Di Blasi Pizzas traça a trajetória de um serviço de buffet de pizzas que avançou para um delivery no sistema de franquias
O segmento de food service faturou R$ 48,2 bilhões no 1º trimestre deste ano, um aumento da receita em 13,6%, comparado ao mesmo período de 2024, de acordo com pesquisa da ABF, Associação Brasileira de Franchising. Surfando nesses números, a Di Blasi Pizzas deve crescer em número de franquias pelo País, passando de mais de 50 lojas. Escalando com segurança, a empresa tem como propósito entregar com rapidez ao cliente a experiência de um produto artesanal de qualidade, que chegou a ser apelidada de “a queridinha dos famosos”, impulsionada por artistas que viraram fregueses. Os detalhes dessa história e do crescimento do negócio foram compartilhados, hoje (22), por Arnaldo Di Blasi, CEO e fundador da Di Blasi Pizzas, na 1206ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Tudo teve início há 13 anos, quando Arnaldo notou, participando de um chá de bebê, que as pessoas não comiam as bordas das pizzas. Com vontade de empreender, ele teve a ideia de elaborar um produto com massa fina, mais leve e características artesanais. “Deu tão certo que chegamos a atender mais de 30 eventos por mês, tornando-se referência com esse modelo. Em 2017, participando do Rock Rio, fomos a loja que mais vendeu na área gourmet do evento.” O passo seguinte foi criar uma loja de delivery, surgindo um novo desafio. “Percebemos que teríamos que reformular todo o produto, porque uma coisa é você comer uma pizza quentinha, ali na hora, e outra bem diferente é saboreá-la em casa, mudando toda a textura e o gosto do alimento.” Foi aí que veio a sacada de criar uma pizza voltada especificamente para delivery. “Esse é o nosso grande diferencial hoje, expandindo para o sistema de franquias.”
Em resposta à uma dúvida do público, Arnaldo confirmou ser, hoje, um grande desafio entregar a experiência, mantendo o padrão de qualidade estabelecido, mesmo escalando à base de muitos franqueados. “Conseguir que todos os franqueados sejam comprometidos com o padrão requer um esforço, que se inicia com toda uma entrevista, documentação, fichas técnicas, fiscalização, treinamento, etc., tudo muito bem definido. Mas, o fundamental é escolher muito bem esse parceiro e sendo transparentes com eles, passando todos os desafios e exigindo deles a palavra que irão mesmo se engajar na manutenção do padrão.” O CEO confia neles, não só por estudar bem o perfil do franqueado, mas por saber que, se aderiu por acreditar no produto, não irá, em algum momento, mudar a fórmula e o modelo do negócio.
Respondendo outra questão da audiência, sobre o apelido de “queridinha dos famosos”, ele disse que isso nasceu na época dos buffets – modelo com o qual Do Blasi continua atendendo em salões de festas e mesmo nas casas das pessoas, graças ao produto diferenciado –, quando conquistou vários artistas conhecidos, que ajudaram a impulsionar a marca. Na sequência, ele reforçou que o ponto da virada se deu com a participação na square gourmet do Rock in Rio. “Tivemos que nos preparar muito para essa participação, comprando equipamentos, caprichando anda mais na preparação de tudo e, como vimos que fomos a pizza mais consumida, mesmo concorrendo com grandes marcas, percebemos que caímos no gosto das pessoas, podendo ir para o mercado. Então, em 2017, abrimos nossa primeira loja, na Barra da Tijuca, no Rio, com um serviço de buffet, sendo o delivery noturno apenas algo incremental. A coisa acabou se invertendo, com as adaptações que fizemos, passando o serviço de entrega a ser nosso modelo de negócio principal.”
O executivo contou que, após um ano e meio sofrendo com a adaptação para um delivery satisfatório, conseguiu entender o que era preciso para avançar, foi quando chegou a pandemia, que também alavancou o negócio. Em 2020, foi aberta a primeira unidade de franquia, chegando hoje a 50 lojas franqueadas. “Foi tudo muito rápido, mas exigiu um esforço enorme para chegarmos até aqui.” Ele detalhou ainda a evolução do produto ao longo dessa jornada, a forma como adapta a pizza para as características de cada região e os sacrifícios que foram feitos nessa caminhada. “Cheguei muitas vezes a pensar em desistir, mas ainda bem que perseverei. Está valendo muito a pena.”
O vídeo está disponível, na íntegra, no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1205 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (23), recebendo Karina Israel, CEO da YDreams Global, que abordará a união entre tecnologia e storytelling para conectar marcas e clientes; na quarta, será a vez de Cassio Carvalho, diretor executivo de pessoa jurídica da VR; na quinta, Simone Moras, diretora de marketing e vendas da Volkswagen Financial Services Brasil; e, encerrando a semana, em um Café Híbrido, o Sextou debaterá o tema “Empresas com propósito: Como criar uma conexão verdadeira com os clientes?”, reunindo Aline Garcia, diretora de relacionamento e experiência do cliente da Onze, Carmela Borst, CEO cofundadora da SoulCode Academy, Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save, Marcelo Lucindo, CEO e fundador da Evoy, e Rafael Cló, CEO e cofundador da Azos.