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Minissérie brasileira concorre ao Digital Emmy Awards


Eu sequer havia ouvido falar de ´Castigo Final´, essa produção brasileira indicada para o prêmio internacional. A primeira, aliás, a ter esse privilégio. Mas acho que vale a pena repercutir a matéria de Jonas Prado, publicado no M&M Online.




“Se Galvão Bueno trocasse o futebol pela indústria de entretenimento audiovisual, o narrador global diria que a minissérie Castigo Final é o Brasil na final do International Digital Emmy Awards.

É a primeira produção brasileira indicada para concorrer ao prêmio, que está em sua quinta edição e contempla os conteúdos interativos criados fora dos Estados Unidos para plataformas digitais (como Tv interativa, celular e Internet) em três categorias: Programa Digital para Crianças e Jovens, Programa Digital de Não-Ficção e Programa Digital de Ficção (da qual Castigo Final é finalista). Ao todo, foram indicadas treze obras de sete países. A cerimônia de premiação acontece na segunda-feira 12, em Cannes, durante o MipTV, em Cannes, na França.

Desenvolvida pela beActive em parceria com a produtora Millagro, a série de suspense conta a história de oito presidiárias condenadas à morte por crimes bárbaros. Elas ficam encarceradas em um presídio hightech de segurança máxima no Rio de Janeiro, onde acontecimentos intrigantes dão início à trama interativa.

Castigo Final foi exibida pela primeira vez em formato longa-metragem no Festival do Rio. Também foi um dos projetos selecionados para a mostra The Best of Multiplatform realizada durante o Mipcom 2009, na França. Em novembro de 2009, foi ao ar no Canal Oi, da Oi TV, como uma minissérie composta por quatro capítulos de 25 minutos – posteriormente dispostos na web. Três meses antes de estrear na TV, uma estratégia multiplataforma de divulgação já criara todo um burburinho na internet.

Em um esquema consagrado pelo filme Bruxa de Blair, conteúdos ficcionais produzidos para dar contornos reais à história foram veiculados em meios de comunicação. “Criamos um jogo de realidade alternativa, compramos mídia em sites de notícia e aproveitamos os canais nossa parceira Oi, como a Oi FM e o portal IG – tudo para direcionar audiência para o site da série”, conta Aleksander Farias, diretor da beActive Entertainment no Brasil.

Pistas sobre o enigma ganharam perfis e comentários em redes sociais (Twitter, Orkut, Facebook, Flickr e blogs). No site oficial, foram postados vídeos curtos e alternativos, que não faziam parte dos episódios da TV. Oito filmes de 40 segundos estavam disponíveis para download para clientes da Oi, que, por SMS, recebiam informações e dicas para desvendar a senha que libertava as presidiárias – o objetivo final da gincana digital.

O conceito de Castigo Final foi criado há três anos em Portugal, onde fica a matriz da empresa, propriedade do Grupo Aitec. Adaptado para a realidade brasileira, chegou à final do pitching da Oi para conteúdos audiovisuais em 2008. A beActive diz estar em negociação com empresas americanas e francesas interessadas em produzir versões da minissérie.

“Tudo o que é criado em Portugal passa por um processo de tropicalização de formato e ideia pelas mãos de profissionais brasileiros. O projeto original, por exemplo, não incluía a utilização de rádio como mídia”, diz Farias, que espera uma expansão de mercado para as produções multiplataformas com a chegada da interatividade à TV digital no Brasil.”

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