Há muito tempo se fala da necessidade de alinhamento da área de TI às áreas de negócio das organizações. Porém, a discussão fica reduzida a infindáveis tentativas de diálogo, entendimentos, como se pudesse ser resolvida com uma espécie de pacto corporativo. O resultado me parece lógico: uma sucessão de frustrações que contribuem para a perpetuação do sentimento coletivo sobre a ineficiência de TI nas organizações.
Não que o diálogo e o acordo interdepartamentais não sejam importantes, mas a matéria é complexa e requer um modelo para que tal alinhamento se dê. Tal modelo requer a adoção das melhores práticas, cada vez mais aperfeiçoadas por organismos internacionais, que garantirão a implantação de estruturas de serviços, na área de TI, para a garantia de disponibilidade da plataforma tecnológica e o uso racional dos recursos financeiros destinados para TI.
Com a diminuição do custo total de propriedade (TCO – Total Cost of Ownershio) de TI e a melhor organização desta área, abre-se a importante perspectiva de olhar-se para frente e assim inovar. No centro desta nova perspectiva, como peça fundamental do modelo de desenvolvimento sustentável de TI, está o processo de Gerenciamento da Demanda.
Tal processo torna racional a discussão sobre a priorização das ações e a destinação de recursos para a execução das mesmas, dando consistência ao planejamento e ao mesmo tempo, eliminando do centro da interlocução entre as áreas, de um lado, o voluntarismo, o não como default , do outro, a isenção, o imediatismo e de ambos, o terrível ceticismo e a conseqüente perpetuação do descontentamento e do imobilismo.
Na próxima postagem iremos discutir esta matéria nos contextos dos provedores do segmento de Outsourcing de Contact Center e das empresas que já priorizam o CRM em seu portfólio de soluções tecnológicas . Os comentários sobre esta primeira postagem, eventualmente contextualizados como sugerido acima, serão considerados por este colunista. Até lá!