A força do televendas



Ter uma boa marca, uma boa comunicação e um excelente atendimento são os fatores que ajudam a manter o televendas atrativo para os clientes em meio a tantas opções de canais para compras, na opinião de Myrian Naime, diretora de relacionamento com clientes da Uol. “Convivemos com uma mudança nos hábitos de consumo, mas ainda é cedo para dizer que o televendas perderá atratividade, especialmente porque permite uma interatividade e troca de informação que ajuda o cliente a entender melhor o que está comprando”, reforça.

 

Atualmente, o Uol trabalha para desenvolver uma abordagem mais interativa, com diversificação de canais de captação tais como a web, redes sociais, entre outros, de acordo com a executiva. Tanto que Myrian entende que estas diversificações de meios de contato convivem simultaneamente nesse momento. “Hoje existe a necessidade de diversificar sempre os canais e ir em busca dos clientes, respeitando a escolha que fizer.  Pode ser que as novas gerações tragam uma mudança mais acentuada nestes processos a talvez aí as vendas por telefone percam espaço para vendas via redes sociais”, pontua.

 

Questionada sobre o perfil do cliente comprador de televendas, Myriam pontua que depende muito do produto que está a venda, da maneira como estão disponibilizadas as informações e da necessidade de entendimento por parte do cliente. “De toda forma, qualquer processo de venda tem que ser claro e fazer com que o cliente perceba o valor do que está sendo transacionado. A experiência deve ser boa”, afirma.  “O mailing, a qualificação dos vendedores, as estratégias de abordagem e o preparo dos vendedores também são fatores determinantes para o sucesso”, complementa.

 

Legislação

Sobre a lei que permite o bloqueio de ligações de telemarketing, Myrian frisa que é uma escolha do cliente querer ser abordado pelas empresas. Concretamente, a lei trouxe um impacto operacional, uma vez que o Uol precisa manter atualizada a base de clientes que escolhem não serem abordados, porém não houve diminuição no números de colaboradores. “Pelo contrário, percebemos o crescimento do mercado”, finaliza.

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