A transformação, em empresa global



O grande ponto positivo da Interactive Intelligence é a percepção que o congresso Interactions passa de que é efetivamente uma empresa de escala global, apesar de ainda ter uma expressão menor na América Latina, na avaliação do analista Juan Gonzalez, industry manager da Frost & Sullivan. “É uma das poucas empresas que vendem mais no Chile do que no Brasil. Mas é um momento. É questão de tempo para ela se posicionar e encontrar seu nicho para crescer”, avalia.

 

Ao fazer uma análise da atuação da empresa na América Latina, Gonzalez diz que observou um bom desenvolvimento e aplicação com as telcos. “Cheguei a ver um caso interessante da Colômbia onde uma empresa de cobrança desenvolveu o primeiro cliente de CaaS e que vai usar os serviços de datacenter de Indianápolis”, afirma.

 

O que também despertou a atenção do analista, conhecedor do mercado latino americano, é o fato da empresa focar, no mercado regional, as soluções de call center e não de comunicações unificadas, como nos EUA. “Eles ofertam mais soluções de contact center e se enxergam uma oportunidade eles oferecem um upgrade. Mas não tem um go to market para UC. É observar os números: o UC representa apenas 5% dos negócios da Interative Intelligence na América Latina”, afirma.

 

Em relação ao posicionamento de mercado, ele lembra que a empresa passou um informe que cresceu 158% em 2012, sobre 2011. “É muito importante. Eles esperam este ano um crescimento forte ao redor de 55%, com foco no Brasil e com maior crescimento chave nos países como Equador, Chile e Peru, que têm apresentado muita demanda”, explica.

 

INOVAÇÃO

Ao avaliar os encontros mais técnicos, Gonzalez reforça que encontrou na suíte CIC muita solidez e muitas aplicações que podem ir somando e que vão agregando como o Mobilizer e o Analyzer, produtos que precisam ser vistos e avaliados pelas empresas. Com relação ao road map, ele reconhece que a Interactive Intelligence tem um desenvolvimento de vídeo chat muito importante baseado em WEBRTC. Apesar de não estar pronto para entrar em produção, sua inovação pode ser descrita pelo interesse da indústria e, pelo visualizado na demo apresentada no evento. Já tem clientes interessados e em curto tempo começará a ser utilizado. “Eles fizeram parceria com a Vidyo para oferecer o produto em curto prazo”, comenta.

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