Apenas o Headhunter basta?

Autor: Sergio Sabino 
O headhunter, aquela figura responsável por atrair os talentos para seus clientes e conduzir os processos de recrutamento e seleção sempre tiveram uma aura diferente. Excelente trajetória profissional, boa capacidade de julgamento, perfil pessoal diferenciado e fluência em idiomas estão entre suas principais características. São pessoas muito assediadas, sempre ocupadas na tarefa de unir as expectativas da empresa e as aspirações do candidato. E tudo tem que sair de maneira perfeita. 
Assim como todo executivo, o headhunter também possui diretrizes de trabalho, uma agenda cheia de compromissos e metas a cumprir. Metas de qualidade, assertividade e agilidade em seus processos e, por que não, metas financeiras? Afinal de contas, este negócio colabora e muito para que as companhias tenham acesso aos talentos de forma rápida e ágil, sem a necessidade de montar grandes estruturas próprias de recrutamento.
Mas, para que o show seja impecável, o headhunter não trabalha sozinho. Para que o processo de recrutamento e seleção funcione de maneira perfeita, muita gente acompanha e trabalha em torno do profissional de seleção para garantir a excelência na qualidade do serviço. 
O processo começa muito antes das entrevistas. Um trabalho robusto de atração de candidatos é fundamental. Não é incomum termos vagas com mais de 1.000 candidatos!  E isso cresce a cada dia.
O headhunter deve ter a capacidade de escolher o melhor entre os melhores. E isso só é possível quando conseguimos construir canais de comunicação com nossos candidatos. Uma estrutura capaz de atrair, identificar e organizar os perfis é fundamental para garantir correção, rapidez e imparcialidade no processo. 
A capacidade de entrevistar todas estas pessoas também é fundamental. Uma estrutura operacional para garantir o sigilo e o conforto dos candidatos é muito importante para a reputação de uma empresa de recrutamento. 
Por fim, o feedback. Muitas vezes, o feedback pode demorar, em virtude dos processos, que variam muito. Mas ele é um direito do candidato. E deve ser encarado como um presente, uma chance inigualável de crescer e se aperfeiçoar.  
Para resumir, o trabalho do headhunter em teoria é simples: Basta oferecer o candidato ideal ao perfil solicitado pelo seu cliente. 
Mas não é tão simples assim.
Para isso, é importante sempre avaliar a empresas de recrutamento especializado. Faça algumas perguntas simples antes de contratá-las: 
 Qual o tamanho de sua estrutura de atendimento ao cliente e aos candidatos?
 Terei suporte satisfatório em todo o Brasil caso necessite?
 Qual a capacidade que ela tem de atrair candidatos através de sua própria estrutura e ferramentas?
 Sua marca é conhecida e confiável no mercado?
 Qual a reputação e histórico de seus diretores? Procure conhecê-la.
 A sua equipe está capacitada para garantir a qualidade necessária? 
 Conseguirei os candidatos certos nos prazos que preciso?
São pequenas, mas importantes aspectos a se considerar na escolha de uma empresa, que vai prestar um serviço extremamente importante para a vida da sua empresa. 
Lembre-se: quando você contrata um headhunter, ele passa a ser a porta de sua empresa para muitos candidatos. Não corra riscos. Este trabalho exige conhecimento do mercado, dinamismo, reputação e, principalmente, estrutura.
Sergio Sabino é Diretor de Marketing da Michael Page para a América Latina

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