Best Boss Forever, isso é bom?



Grande parte do dia das pessoas são passados no trabalho. E é natural uma maior interação e até mesmo intimidade, até para manter um clima amistoso e colaborativo. Mas achar a medida certa para manter o equilíbrio de qualquer relação entre colaboradores e chefes é um desafio nos dias de hoje. Para a coaching de gestão de carreira e imagem Waleska Farias, se a relação é de admiração e companheirismo essa amizade pode agregar valor às trocas no ambiente de trabalho, desde que ambos tenham maturidade para compreender e respeitar os limites necessários.

 

Alguns colaboradores podem julgar a proximidade com o chefe como obrigação, por isso deve haver cautela na comunicação e cuidado com o tom das brincadeiras para evitar exposições que prejudiquem o convívio com a equipe, que por sua vez, pode interpretar os excessos como bajulação e favorecimento. Por outro lado, nos moldes das novas lideranças é cada vez mais comum o gestor aproximar-se da sua equipe pelo compromisso assumido com o desenvolvimento contínuo das pessoas. Aliás, é bem mais fácil desenvolvê-las quando há o entendimento de quem elas são e do que elas querem realizar.

 

A especialista Waleska comenta que a proximidade com o líder, chefe, gestor, seja qual for a convenção, pode existir e ser útil no propósito de facilitar o desempenho conjunto, desde que não comprometa o bom desempenho das funções, a entrega do resultado e a boa relação com o grupo. “A linha é tênue e é imperativo que líder e liderado saibam portar-se nas suas funções. Sempre lembrando que chefe pode até ser amigo, mas acima tudo é chefe”, pontua.

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