
Segundo Wilson Mileris, especializado em motivação, educação corporativa e comportamento humano, as empresas fracassam por falta de competência dos lideres. “Toda empresa quer que os colaboradores se orgulhem de nela trabalhar e que se sintam compartilhando uma missão significativa. O problema surge quando esse orgulho se baseia em uma busca desesperada por glória, em vez da verdadeira realização. Fazer acontecer, essa atitude deve ser o ponto de partida para se discutir sobre as posturas e hábitos de um líder, porque ele busca atingir sempre os melhores resultados”, alega.
De acordo com o especialista, um líder precisa de uma equipe comprometida, afinada e principalmente motivada, pois sozinho não será capaz de resolver todos os problemas e realizar as inúmeras tarefas do dia-a-dia. “Liderar é diferente de oprimir e coagir os liderados. É fazer com que o grupo seja homogêneo e participativo e busque, junto, alcançar os objetivos comuns”, enfatiza. Para Mileris, um coordenador de grupo tem que ter conhecimento de si mesmo e do ambiente de trabalho. “É preciso maturidade para reunir as habilidades gerenciais e compartilhá-las, sem egoísmo, com a equipe. Ampliar a capacidade é orientar, educar, treinar enfim participar”, explica.
Na rotina do trabalho muitas vezes o encarregado esquece detalhes importantes que podem influenciar no comportamento dos subordinados, como a valorização do trabalho, envolvimento profissional e principalmente a humanização. “O condutor deve analisar e avaliar suas atitudes, buscando uma postura que ajude seus seguidores a se desenvolverem, alinhando suas necessidades pessoais e valores aos da empresa, fazendo com que a produtividade cresça e o objetivo final seja atingido com êxito”, avalia o palestrante.
Wilson afirma que a forma mais eficiente de ensinar é observando a ação do outro e dar um resultado específico. “O feedback deve destacar exemplos de comportamento e desempenho que são ideais ou que precisam ser mudados. O líder deve ser parte da equipe, isto é, não se colocar no papel de superior e sim de parceiro, dividindo as tarefas e sendo cúmplice de seu time e vice-versa. Além disso, um bom guia precisa conhecer as metas pessoais dos seus liderados e alinhá-las com as metas corporativas, de forma interligada para um alvo comum”, conclui.