A Colômbia tem dado saltos de qualidade e ganhado espaço no mercado internacional. A frase é do ministro das Comunicações colombiano, Daniel Medina, dita na abertura do VII Congresso Andino de Call-Contact Center & CRM, aberto agora de manhã, em Bogotá.
Em ano de eleição, o ministro reforçou os esforços do governo em estimular as exportações, melhorar infraestrutura e tirar o país de uma incômoda falta de destaque no cenário internacional. O país tem, por exemplo, 42 milhões de celulares, ultrapassando os 90% da população.
Ele posiciona a indústria de call center, por exemplo, como um dos grandes destaques na exportação do país. O setor chegou a exportar ano passado US$ 100 milhões na área de BPO (onde posicionam a atividade). O país faturou US$ 90 bilhões, contra US$ 43 bilhões, de quatro anos atrás.
Para estimular a atividade, o governo criou um programa com sete atividades a serem incentivadas com a iniciativa privada. Entre eles, o setor de BPO (leia-se mais call center). Para isso, está divulgando medidas e incentivos para atrair empresas internacionais.
A presidente da associação colombiana, Julia Fernandez, na abertura, também foi enfática ao comentar a exposição da atividade apoiada em parcerias internacionais. E enfatizou o reconhecimento do país – e das empresas – como destino de offshore global. “Temos muitos desafios, mas estamos gerando desenvolvimento do país e de pessoas, inclusive com melhor remuneração. E nossas metas serão cumpridas”, enfatizou.