Cadê a inteligência emocional?

Existe uma gama de que investem apenas em funcionários com currículos completos, graduações em renomados e experiências vastas.  Porém, muitas vezes, gestores se veem cercados de profissionais que não geram os resultados esperados, ou que dão mais dores de cabeça do que ajuda. Isso acontece, porque, apesar do conhecimento acadêmico ser de suma importância, não é a única coisa que deve ser levada em conta na contratação de um bom funcionário. O que falta nesses casos são as soft skills, termo em inglês que se refere às habilidades subjetivas relacionadas à inteligência emocional do sujeito.
Essas virtudes são difíceis de mensurar, mas estão sendo cada vez mais exigidas em todas as áreas do mercado de trabalho. Uma pesquisa global da Capgemini Digital Transformations Institute, realizada com 1.250 executivos e divulgada no final de 2017, revelou que aproximadamente 60% das empresas sofrem com carência de softskills. O estudo também mostra que as mais buscadas, são o foco no Cliente (65%); Colaboração (64%); Paixão por aprender (64%) e Habilidade Organizacional (61%).
Segundo Rebeca Toyama, coach, desenvolvedora de líderes e fundadora da Academia de Coach Integrativo, uma equipe com soft skills desenvolvida pode fazer diferença para a empresa obter sucesso. “Não adianta possuir o conhecimento para exercer uma função, mas não saber trabalhar em equipe, paralisar diante de uma dificuldade ou não conseguir se comunicar da forma adequada. E o quadro se intensifica quando o cargo é mais alto, pois empatia, liderança e motivação também são consideradas soft skills, e um gerente de equipe sem elas pode oferecer grande risco”, explica.
Por isso, a especialista separou quatro dicas para empresas e suas lideranças desenvolverem as soft skills:
– Criar um ambiente colaborativo onde todos se sintam parte dos desafios e soluções, duelos intelectuais inibem o desenvolvimento de soft skills;
– Lembrar que o erro faz parte do aprendizado e sem essa percepção o processo criativo é substituído pela tensão, o que elimina a parte soft;
– Estimular uma comunicação que inclua um espaço para que as pessoas falem de suas emoções;
Considerar as soft skills nos programas de motivação, de treinamento, de bonificação e no recrutamento e seleção.

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