Autor: Marco Eleutério
Quando pensamos em capacitação profissional, antes mesmo da escolha de um tema, seja por parte dos gestores que precisam promover o desenvolvimento dos colaboradores, ou mesmo dos próprios colaboradores que sabem da necessidade de se manter atualizado a novas tecnologias, ou ainda que buscam conhecimento continuado, a preocupação é costumeiramente a mesma: custo, deslocamento e tempo. Estes três obstáculos, hoje, podem ser superados com o advento da tecnologia, que trouxe às organizações a modalidade da educação corporativa a distância. Além disso, as empresas que adotam esta modalidade dão um importante passo em direção à solução de suas necessidades de capacitação, atualização, gestão do conhecimento e disseminação da informação.
Quando falamos de educação corporativa, seja a distância ou mesmo no ensino presencial, o pensamento parte do conteúdo a ser desenvolvido. Este conteúdo deve atender as expectativas de capacitação do aluno frente às necessidades das organizações e, também, servir de incremento ao desenvolvimento pessoal do indivíduo com base nas necessidades do mercado ao qual ele está inserido e buscando o autodesenvolvimento.
Para oferecer conteúdo possível de executar e que atenda à demanda de mercado e das organizações, o ensino corporativo a distância deve estar atento às necessidades humanas e de um mercado cada vez mais ágil e em constante mutação. Basicamente, o universo corporativo é dividido em três segmentos: indústria, serviços e comércio. Toda a sociedade se move em torno destas atividades que caminham em alta velocidade e em busca da excelência e da inovação. Para que estes setores atinjam seus objetivos é preciso contar com pessoas cada vez mais qualificadas. E capacitação só é possível com conhecimento aprofundado de técnicas e estratégias. Esse é o papel da educação profissional. Proporcionar conhecimento e conteúdo de qualidade para atender a essa demanda.
Tão importante quanto manter um conteúdo de excelência é oferecer o método adequado para a aplicação deste conhecimento. No caso da educação a distância, a metodologia deve receber atenção especial, pois cabe a ela balizar o teor e a tecnologia que irão compor os pilares necessários para a boa capacitação do aluno. Vejamos o exemplo de um profissional de vendas que atua na cidade de São Paulo e passa a maior parte do tempo dentro do carro, no trânsito, na busca ou no atendimento aos clientes. A metodologia que melhor irá atendê-lo deverá estar alinhada a uma tecnologia remota, via internet, em que ele poderá programar seus cursos em qualquer lugar. Por outro lado, um servidor público ou um profissional da iniciativa privada que mantém sua rotina dentro de uma estrutura corporativa interna, tem a possibilidade de se capacitar na própria instituição, em uma sala de treinamento com outros colegas.
O terceiro pilar da educação corporativa a distância é a tecnologia. Ferramenta que integra o aluno ao professor e permite que o conhecimento seja transmitido. E quando o assunto é tecnologia, a mais adequada para a difusão da educação corporativa a distância, se dá por meio da plataforma utilizada para a transmissão das aulas a partir da TV Corporativa ou do Sistema de Educação desenvolvidos para canais codificados próprios, ambas com transmissão por sinal de satélite, as chamadas teleaulas. Além disso, todo o conteúdo das teleaulas deve ser complementado por uma plataforma de aprendizagem – o chamado ambiente virtual de aprendizagem – que permite ao aluno ampliar seus conhecimentos, desenvolver exercícios, tirar dúvidas e realizar avaliações que lhe darão a certificação do programa de aprendizagem.
Marco Eleutério é superintendente da Dtcom Educação e Comunicação Corporativa a Distância.