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Com ênfase nos canais



Quando se fala em contact centers e empresas de outsourcing migrando para o interior, a referência que se tem são as grandes organizações que com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro, na avaliação de Paulo Roberto Bonucci, diretor de canais da Avaya. “As top 20 maiores empresas estão abrindo sites no interior”, frisa, em entrevista exclusiva ao portal Callcenter.inf.br. O executivo explica que essas grandes companhias fecham negócios com os business partners das empresas de tecnologia que prestam serviços nas capitais e grandes centros e ofertam um suporte técnico para os sites do interior. “Existe um movimento claro de aumento dos negócios de TI no interior e a Avaya, como fabricante, também vem participando disso. Nossos parceiros de negócio estão se estruturando para atender no interior”, expõe Bonucci, lembrando que cada vez mais, essas empresas buscam também um gerenciamento remoto das operações.

 

Hoje, a maior operação da Avaya está concentrada no eixo Rio-São Paulo, mas a empresa tem expandido a atuação para o interior de São Paulo e reforçado as regionais. “A Avaya tem uma regional em São Paulo, uma regional no Rio de Janeiro, que atende o Rio, o Norte e o Nordeste, uma regional em Brasília, que atende o governo e o Centro-Oeste. Também estamos montando uma operação em Belo Horizonte, temos uma em Porto Alegre e outra em Curitiba”, detalha o executivo. “Este ano, na comparação com o ano passado, estamos dando uma ênfase maior ao interior de São Paulo, que têm gerado bons resultados através dos canais”, complementa.

 

Há pontos positivos e negativos nesse processo. “As grandes empresas de outsourcing têm uma questão: a mão de obra em algumas cidades do interior é finita, isto é, consegue-se montar uma ou duas operações, mas em determinado momento a mão de obra se esgota”, pontua. Isso significa que uma companhia que vai para Jundiaí (SP), por exemplo, com incentivos governamentais e da prefeitura e com uma população bastante apta a prestar os serviços, não poderá expandir as operações na localidade, porque o incentivo e a mão de obra são finitos. Em contrapartida, essa mão de obra é qualificada, já que se fala em centros universitários, e há menor turn over, na análise de Bonucci.

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