De grande contribuição para a melhoria da performance dos colaboradores, o feedback exige muito cuidados. É preciso dominar emoções e não rotular o colaborador, focando no propósito a ser cumprido. Isso porque, um feedback mal feito pode gerar um grande problema para a empresa. “Os momento de feedback são os quais há o maior risco do líder cometer um assédio moral, que é caracterizado quando alguém é colocado em uma situação constrangedora repetidamente”, alerta Silvio Celestino, sócio da Alliance Coaching.
Ele aponta que é fundamental o gestor ter interesse em conhecer as melhores práticas do feedback para não gerar riscos e custos jurídicos para a empresa. Ou seja, deve ser feito com método. “O bom líder deve procurar conhecer as práticas de feedback em livros, cursos e processos de coaching. Deve ser pautado pelo propósito da empresa e, no caso do feedback negativo, esclarecer qual ação do colaborador não está em acordo com esse propósito. Ao final deve ficar estabelecido um compromisso de que o funcionário não repetirá o comportamento que deu origem ao feedback”, explica Celestino.
Para que não haja erros de comunicação e interpretação, o especialista acrescenta ainda que a melhor forma é ser capaz de descrever a cena que deu origem ao feedback como se fosse uma câmera de vídeo. Ou seja, sem interpretações. “Por exemplo, em vez de dizer que o colaborador foi irresponsável ou estúpido ao dirigir-se ao cliente, descrever como: ´Ontem você atendeu ao cliente ao telefone falando alto e usando de palavrões, isso não cumpre nosso propósito de sermos educados com todos´.” Quanto mais precisa for a descrição do comportamento, mais fácil será ao colaborador compreender, sem emoções, o que deve modificar.
IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK
Como retorno, o feedback permite corrigir o comportamentos dos colaboradores que não cumprem o propósito da empresa, do departamento ou de uma tarefa. Ou, reforça um comportamento que cumpre esse propósito de maneira a ser copiada por outras pessoas. “O feedback mantém vivo em todos os momentos quais são os propósitos da empresa. Desde que feito de maneira apropriada, desenvolve o funcionário e mantém clara a direção a ser seguida”, finaliza Celestino.