De mãos dadas pela produtividade

Plano bem traçado, agora é só esperar os resultados aparecerem. É isso mesmo? Longe de ser assim, é importante ter uma integração entre as áreas de planejamento e operação, afinal são eles que vão colocar em prática tudo que foi traçado previamente. “Não existe estratégia que funciona sozinha. A área de planejamento pode ter tudo muito bem definido, mas se não estiver agregada à atuação da operação, a empresa vai perder tempo e dinheiro”, alertou Emanuela Macedo, consultora da Olos, hoje pela manhã, no segundo dia do 1º Workshop Olos de Planejamento Estratégico de Cobrança, que está sendo realizado em Atibaia (SP), e conta com o apoio da Khomp e da SDC.
Claro que cada uma das áreas tem sua responsabilidade. Como apresentado por Anderson Guidolini, diretor de planejamento da Paschoalotto, a área de planejamento é quem deve elaborar as estratégias, garantir a execução fiel, fazendo o uso eficiente dos recursos tecnológicos e minimizando custos, além de monitorar processos produtivos e sinalizar os desvios que influenciam no resultado. “Porém, isso não basta. Deve haver uma continuidade para colocar tudo isso em prática”, completou. Na visão do executivo, é fundamental ter um ciclo de execução ao resultado, em que a operação está no centro, apoiada por modelagem, estratégia, ações massificadas, área de qualidade, MIS, tecnologia e RH, sendo que cabe ao setor de planejamento determinar tudo isso. Afunilando ainda mais, ele destaca também o control desk, que deve garantir a execução da estratégia desenhada e fazer a gestão por meio de ferramentas para a máxima produtividade de uma PA.
Já a área operacional tem como escopo orientar coordenadores e operadores a seguirem as estratégias de cobrança estabelecidas, bem como controlar indicadores operacionais e criar campanhas motivacionais para o operador. Ou seja, é a continuação do trabalho da equipe de planejamento, reforçando a importância da integração entre as áreas. “Como podemos ver, é indispensável o alinhamento das ações entre as áreas para a rotina operacional, direcionando a atuação e gerando planos de ação”, pontuou Emanuela, acrescentando que o sincronismo resulta em aumento de produtividade, redução de capacity e ganhos de performance.

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