Derrubando barreiras

Ainda é muito comum ver mulheres tendo que fazer jornada dupla nos dias de hoje, ou seja, trabalhando e sendo a responsável pelos afazeres domésticos, o que dificulda sua inserção no mercado. Porém, felizmente isso vem mudando. A participação delas vem crescendo no decorrer dos últimos anos. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2004, haviam 12,5 milhões de trabalhadoras com carteira assinada, número que quase dobrou em 2014. “Algumas Políticas de Proteção à Mulher vêm sendo criadas e, com isso, o compartilhamento das responsabilidades familiares está sendo incentivado cada vez mais, reduzindo o que hoje é a maior barreira em relação a inserção da mulher no mercado de trabalho”, comenta Giovanna Campos, talent acquisition manager da Concentrix.
Além disso, o movimento feminista vem contribuindo para uma conscientização geral em relação a equidade dos gêneros e para a mudança de atitude da mulher, que passa a buscar, de forma significativa, conquistar seu espaço laboral. “É nítida a evolução das mulheres no mercado de trabalho, vejo que a maioria da gestão da empresa onde eu trabalho e já trabalhei é constituída por mulheres, no entanto, ainda temos um longo caminho para melhorar essa evolução tendo em vista o processo que precisamos passar para chegar até lá”, afirma Lunia Costa, agente de atendimento sênior da Concentrix.
Tanto que Giovanna ainda vê como um grande desafio para as mulheres encontrar oportunidades iguais no mercado de trabalho. O que não é o caso da Concentrix, que possui uma política de equidade de oportunidades de emprego. “Não temos como motivo de reprovação no processo seletivo em hipótese nenhuma: gênero, idade, raça, orientação sexual, entre outros. O que focamos para aprovar um candidato é seu potencial e habilidades em relação aos requisitos de cada vaga. Temos hoje na Concentrix uma cultura forte, focada em diversidade e talento”, acrescenta. Hoje, o quadro de colaboradores é composto por 51% de mulheres e 49% homens. Em cargos de liderança, esse número sobe para 52% de mulheres e 48% de homens. 
“Esses números representam um aumento de 8% em relação a liderança feminina desde 2014, quando a Concentrix iniciou as atividades no Brasil.”
Alguns fatores inerentes da atividade também contribuem para esses números, como a carga horária semanal. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) acredita que o aumento da escolarização de crianças na faixa etária entre 0 e 6 anos de idade foi fundamental para a equidade no mercado de trabalho. No Brasil, entretanto, ainda não há acesso à educação para 100% das crianças nessa idade. “Assim, trabalhar com carga horária mais reduzida contribui para a mulher conseguir conciliar as atividades laborais e pessoais, não deixando que responsabilidades domésticas virem uma barreira para a inserção no mercado de trabalho”, pontua Giovanna.
Outra questão atrativa no setor é que existe uma grande possibilidade de carreira, não sendo isso definido pelo gênero, segundo a executiva. “O mercado de contact center, em geral, oferece crescimento rápido, que depende exclusivamente dos resultados de cada profissional.” Na Concentrix há, em média, 22% das vagas fechadas de processo de recrutamento interno, “o que caracteriza um bom campo de possibilidades de crescimento para as nossas colaboradoras”. De olho nisso, Lunia, que viu os horários dinâmicos e flexíveis como vantagens na área, agora já pensa em seguir carreira no setor, em especial na área administrativa. “Sou grata por essa área, afinal é ela que me abriu as portas e me acolhe até hoje.”
VALORIZAÇÃO
Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres junto às suas colaboradoras, a Concentrix promoveu uma ação especial em suas unidades. A empresa fechou uma parceria para dar aulas de maquiagem. “A ação tem o objetivo de valorizar nossas mulheres, promovendo por meio da beleza seu bem-estar e autoestima”, conta a talent acquisition manager.

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