Disque-Denúncia teve aumento de 18% em 2003

Em 2003, o Disque-Denúncia apurou 88.263 ocorrências comunicadas, um aumento de 18% em relação às 72.481 recebidas em 2002. Também no ano passado, as denúncias foram decisivas para a prisão de 2.452 criminosos. Desde sua criação, em 25 de outubro de 2000, até o dia 31 de dezembro de 2003, foram contabilizadas 119.114 informações de anônimos.
O aumento de ligações para o número 0800-15-63-15 reflete a confiança depositada pela comunidade no serviço prestado pelo Disque-Denúncia. Somente em 2003 o Disque-Denúncia recebeu, em média, 7.355 ligações por mês ou 245 por dia. No ranking dos cinco delitos mais denunciados ao serviço, durante o ano passado, aparecem o tráfico de entorpecentes (31.093), localização de criminosos foragidos (4.196), porte de entorpecentes (3.967), homicídio (3.526) e roubo de veículos (4.137).
A participação da população, responsável pelas informações sobre todos os tipos de violência, do tráfico e homicídio à perturbação do sossego e desordem, foi decisiva para a solução de mais de 2.051 casos, incluindo o fim de inúmeros seqüestros, como o do empresário Joaquim Figueiredo Alves, de 81 anos, refém por 53 dias; da camelô Manaiara Mara Leite de Lima, grávida havia três meses, confundida com uma empresária; da jovem Daniela Luana Zillner, libertada 30 minutos após o recebimento da denúncia; e do bebê seqüestrado na Santa Casa de Misericórdia.
As denúncias anônimas também ajudaram a polícia a identificar os jovens skinheads suspeitos de obrigar Augusto do Nascimento Cordeiro e Cleiton da Silva Leite a saltar do trem em movimento, em Mogi das Cruzes; a identificar o suspeito da morte de Antônio José Machado Dias, juiz-corregedor de presidente Prudente (SP); encontrar falso poupa-tempo e central telefônica clandestina; e a obter mais informações sobre a onda de ataques às bases comunitárias da PM e da Guarda Civil Metropolitana, em outubro último.
Denunciantes de municípios com o DDD 11 devem ligar para o 0800-15-63-15. Ligações de outras localidades do território paulista ou de outros Estados devem ser feitas para o (0XX11) 3272-7373. Nos dois casos, a garantia de anonimato é total.

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