Autora: Natália Pithon Fernandes
Não é de hoje que a tecnologia tem invadido as corporações. Isso pode ser visto desde as mais antigas e consolidadas no mercado, o que exige inovação e transformações grandiosas, até as novas empresas e startups que vêm surgindo dia após dia.
Nesse contexto, surge uma pergunta que tem se apresentado como um grande conflito dentro das organizações: com o capitalismo cada vez mais intenso, como manter a humanização das equipes em tempos de uso massivo da tecnologia e da inteligência artificial?
Pois é… e isso parece um tanto quanto ambíguo, pois, justamente a ânsia por estes quesitos deixa de lançar o seu olhar para um bem comum, essencial e primordial para todas as organização: as pessoas.
Pode parecer apenas um detalhe, mas, a humanização dentro do ambiente corporativo deveria ter sempre um olhar, sobretudo, diferenciado para este tema.
Já faz um bom tempo que se chegou à conclusão de que pessoas felizes são mais produtivas e geram mais resultados. Além disso, elas se tornam mais engajadas e motivadas em torno de um propósito em comum.
Quando o colaborador percebe que a empresa olha para ele, promove o relacionamento, se preocupa e o respeita como pessoa, indiretamente, ele contribui ainda mais para o crescimento da companhia, pois, com isso, passa a ver um valor a ela atribuído. Isso acaba gerando resultados tanto para o negócio quanto para a marca de forma geral.
Todo esse processo reflete diretamente no cliente e na maneira como a empresa se posiciona no mercado. Afinal, a humanização no ambiente organizacional resulta em colaboradores felizes e, consequentemente, em clientes satisfeitos!
Ao estabelecer tal conexão emocional entre ambos, clientes e colaboradores, tudo passa a fazer sentido. Mas, como chegar a isso?
Algumas orientações podem ajudar a encontrar o caminho:
1) Escute seus colaboradores e olhe para eles. Obviamente, se a sua empresa for muito grande, isso não será possível de maneira tão individual. Mas, nesse contexto, a massa também pode dizer muita coisa. É importante estar atento a tudo;
2) Tome atitudes após colher todas as informações, sejam boas ou ruins. Por isso, é fundamental não apenas OUVIR, mas, principalmente, ESCUTAR;
3) Saiba o que seus colaboradores valorizam;
4) Converse e dialogue com todos! Seja quem for, qualquer um dos colaboradores, merece atenção. Sem pessoas não temos uma organização que funcione devidamente nem conquistamos os resultados desejados!
Por fim, mas não menos importante, lembre-se: a humanização, o olhar para cada um como ser único e individual, pode dar certo “trabalho” para as empresas. Mas, sem dúvida alguma, gera resultados grandiosos. Vale a pena pensar nisso. E, ao fim de tudo, você verá que esses “detalhes” podem mudar o rumo da sua organização!
Natália Pithon Fernandes é business partner do pag!.