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E o desenvolvimento profissional da equipe?



De olho no crescimento profissional, muitos líderes buscam cada vez mais se aperfeiçoar para alavancar suas carreiras. Afinal, dar um upgrade na profissão pode garantir excelentes oportunidades. Mas será que eles estão interessados também no aprimoramento de suas equipes? Negativo. O desempenho dos funcionários ainda está longe de ser preocupação dos gerentes no mundo corporativo, segundo estudo da consultoria global de desenvolvimento de talentos LHH|DBM.

 

A pesquisa foi realizada com 450 executivos nos Estados Unidos e constatou que menos de um quarto (22%) deles relataram que seus gerentes se interessavam no  seu desenvolvimento profissional. Por outro lado, 52% afirmaram que raramente ou nunca havia preocupação de seus líderes em ajudá-los a aprimorar seus papéis. E 27% dos executivos disseram que às vezes percebem tal interesse.

 

Essa forma de gestão não pode ser utilizada no ambiente corporativo, segundo a diretora de Talent Development da LHH|DBM, Fátima Rossetto, pois propaga um modelo de conduta que em geral causa desmotivação da equipe. “Os funcionários querem saber quais são os seus potenciais e se estão desempenhando bem suas funções. Quando não ocorre esse feedback, fica a sensação de dúvida sobre a valorização de suas atribuições”, explica.

 

Em um mercado no qual as corporações se desdobram para manter os profissionais em seu quadro funcional, as conversas sobre a carreira são fundamentais. “Os líderes devem interagir com seus funcionários, aconselhando, apontando os pontos fortes, percebendo suas dificuldades e desafios. Ou seja, é preciso dar todo o apoio ao profissional para que o mesmo seja bem sucedido e desenvolva seus potenciais”, ressalta a executiva.

 

Outro ponto colocado por Fátima é a reserva de um tempo para conversar e dar suporte aos empregados periodicamente. Caso isso não ocorra, o resultado do trabalho como um todo ficará comprometido, pois tal atitude sinaliza para os funcionários que a liderança não está interessada em valorizá-los. “É extremamente desmotivadora essa maneira de lidar com o time. É uma forma de gestão que dificulta a inovação e o pensamento criativo num momento onde a concorrência acirrada exige novas soluções”, afirma a especialista.

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