Elas têm a força

Nas centrais de atendimento, todo dia é dia da mulher. Elas são maioria esmagadora nos callcenters espalhados pelo País. De acordo com o Sintratel (Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing e Empregados de Empresas de Telemarketing da Cidade de São Paulo e Grande São Paulo), 120 mil pessoas trabalham neste setor no Estado de São Paulo e 250 mil no Brasil. E a mulher representa 80% desta mão-de-obra.

O presidente do Sintratel, Marcos Roberto Emílio, acha que as empresas de callcenter preferem as mulheres porque o público que liga para uma central, principalmente as donas de casa, prefere ser atendido por uma foz feminina. É um tipo de atividade em que a mulher está mais adaptada e isto é muito bom para pôr fim a um certo machismo impregnado na sociedade brasileira, analisa o sindicalista. E, como todo sindicato, esperamos que elas comemorem bastante o Dia Internacional da Mulher e que tenham uma vida mais ativa no Sintratel, conclama Marcos Emílio.

O sindicato conta atualmente com 15 mil associados na Capital e na Região Metropolitana. É um número excelente, afinal de contas temos de considerar que o sindicato foi criado há apenas oito anos, ressalva Marcos Emílio.

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