Empregadores têm planos positivos

Os empregadores brasileiros preveem um ritmo positivo de contratação para o período de janeiro a março de 2014. É o que revela a pesquisa trimestral sobre a Expectativa de Emprego no Brasil da ManpowerGroup, empresa de soluções de gestão e contratação de pessoas. Enquanto 21% esperam aumentar as folhas de pagamento, 11% antecipam uma queda em seus quadros e 68% acreditam que vão manter suas equipes intactas. Com os dados ajustados, permitindo a variação sazonal, o índice da intenção de contratação é de +16%. O índice é 3% inferior ao último trimestre de 2013 e o mais baixo desde que a pesquisa iniciou avaliação no Brasil, no 4º trimestre de 2009.
“Apesar de as intenções de contratação no Brasil sofrerem uma diminuição em relação aos outros trimestres, o que era esperado, a taxa de 16 % ainda reflete um clima favorável para contratações para os primeiros três meses de 2014, deixando o País entre as dez melhores intenções no mundo”, afirma Riccardo Barberis, CEO do ManpowerGroup Brasil.
As mais fortes intenções de contratação são reportadas no setor de Serviços, com uma Expectativa Líquida de Emprego de +27%. Em todos os restantes sete setores empregadores relatam as mais fracas perspectivas de contratação desde que a pesquisa começou no 4º trimestre de 2009. Planos de contratação também estão otimistas nos setores de Construção e Transportes & Serviços Públicos, com uma perspectiva de +16% para ambos. O setor com a expectativa mais fraca é o de Agricultura, Pesca e Mineração com +4%, diminuindo em 5% e 18% em comparação ao trimestre anterior e ao 1º trimestre de 2013, respectivamente.
Comparação Regional
Empregadores brasileiros anteciparam um ritmo contratação positivo em todas as cinco regiões, porém todas com os mais baixos índices, desde que a pesquisa se iniciou. A mais forte perspectiva de contratação é no estado do Rio de Janeiro, onde a taxa é de +18%. Em outras regiões como os estados de São Paulo e Panará, o otimismo de ambos é de +17%. A região com os planos de contratação menos otimista é a do estado de Minas Gerais, onde a perspectiva apontada é +8%.

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