A partir da visão dos principais executivos da agências de callcenter, foi possível elaborar uma radiografia do setor que passa pela profissionalização, consolidação e crescimento, confirmando o segmento econômico como maior fonte geradora de empregos no País. O ano de 2002 ficou marcado como um ano de expectativas, profundamente afetado, como a atividade econômica, por fatores que criaram um cenário de instabilidade e semearam incertezas.
Apesar de os projetos de terceirização ou ampliação, em sua grande maioria, voltarem para a gaveta, muitas companhias chegaram a duplicar seus negócios – seja em número de posições de atendimento ou faturamento. O ranking de posicionamento das agências do Callcenter.inf.br, principal termômetro do mercado, oscilou muito, reposicionando companhias, o que acabou acelerando a concorrência, num cenário sadio de competição.
O balanço, que os principais executivos das agências de callcenter fizeram, é positivo sobre 2002 uma vez que, se o ano foi marcado pela instabilidade econômica, a terceirização da atividade de atendimento a cliente aumentou, com o repasse de áreas novas como cobrança, principalmente. Para 2003 o clima é de otimismo. Apenas as agências de callcenter, hoje, são responsáveis por 60 mil posições de atendimento, chegando a empregar algo como 140 mil pessoas e faturando perto de R$ 1,4 bilhão.
Ao longo do mês, confira a opinião dos executivos que participaram desta análise.