Inclusão racial, de gênero e de pessoas com deficiência merece atenção em todos os âmbitos sociais, entre eles o meio corporativo. Embora o tema seja amplamente discutido, o segmento de contact center dá mostras de estar a frente de outros setores quando se trata de diversidade. “Seguramente é a área que menos tem preconceito”, diz Andrés Rueda Garcia, diretor-presidente da Uranet e presidente do Sintelmark.
“Eu arrisco dizer que é o maior contratante sem discriminação. É o que mais tem aderência à diversidade”, argumenta o diretor de Recursos Humanos da Actionline, Rogério Domingos. Apesar de o setor não distinguir profissionais na hora da contratação, cada empresa tem sua estratégia. A Actionline, por exemplo, compartilha da máxima da equidade. Para a empresa, tratar todos com igualdade é a melhor maneira de respeitar a individualidade dos funcionários. “Por que vamos criar um plano diferenciado se, para nós, todos são iguais? Nossa atenção está em cumprir com todas as exigências e adequações necessárias para que o profissional se sinta bem e produza com excelência no ambiente de trabalho”, pondera Domingos.
Outras companhias mantêm programas específicos, como a Uranet que, entre diferentes ações, possibilita que cadeirantes trabalharem de casa (home office). “A preocupação com o bem-estar do funcionário não é uma escolha, é obrigação de qualquer empresa”, afirma Rueda. A empresa de soluções para atendimento e vendas também contribui com programa voltado para pessoas com deficiência, a AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente. “Há cerca de cinco anos colocamos nosso serviço como canal para arrecadação de doações do Teleton, do SBT. Este ano, seremos voluntários novamente, junto com muitos de nossos clientes e parceiros, que também abraçaram a campanha”, completa.