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Farmacêuticos e nutricionistas atendem em call center

O farmacêutico e o nutricionista estão entre os profissionais altamente qualificados que atuam como analistas de atendimento, que integram o exército de operadores de telemarketing, estimado hoje em 500 mil pessoas no Brasil. “O setor é, tradicionalmente, uma porta de entrada para profissionais em busca de preparação e da primeira experiência para o mercado de trabalho. No entanto, uma parcela significativa dos trabalhadores em telemarketing se destaca pelo alto grau de qualificação e pela especialização”, explica Ana Maria Monteiro, vice-presidente da ABT – Associação Brasileira de Telemarketing – e consultora no assunto. Ela estima que estes profissionais representem de 25% a 30% da mão-de-obra do setor de call center.

Além das empresas de alimentação, outro segmento que utiliza nutricionistas é o de eletrodomésticos. “Não é difícil encontrar fábricas de microondas, por exemplo, que querem dar dicas de preparação de alimentos para os clientes”, diz. Já as empresas de tecnologia da informação mantêm analistas de sistemas no corpo de atendentes, sendo que os serviços de telecobrança são feitos por estagiários do curso de Direito. Os operadores especiais, chamados de “analistas de negócios”, chegam a ganhar de duas a três vezes mais do que um atendente comum. “Geralmente este tipo de vaga é preenchida por jovens, muitos ainda estagiários na carreira que querem seguir”, completa Ana Maria. Ainda assim, ela lembra que o pré-requisito básico para atuar no setor é o mesmo: “é necessário gostar de lidar com gente”.

Outros itens levados em consideração na hora de selecionar um analista são: ter formação acadêmica e conhecer a área exigida, dominar informática, ser capaz de digitar 250 caracteres por minuto, ter boa redação e, de preferência, ter noções de um segundo idioma. Depois de selecionados, os profissionais passam por um treinamento para o contato com o público, o que inclui técnicas de atendimento, ginástica laboral e objetividade na conversação.

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