Segundo uma pesquisa recente da IBM, nos próximos anos, o ambiente corporativo deverá presenciar a entrada da chamada Geração Z no mercado de trabalho. Nascidos em meados dos anos 1990, as pessoas dessa geração são dinâmicas, inovadoras e intimamente ligadas às novas tecnologias. Atualmente, esses jovens são consumidores exigentes e estão em busca de empresas que desenvolvem atitudes diferenciadas. Mas como serão esses indivíduos quando já estiverem no mercado de trabalho? O que podemos esperar dos futuros colaboradores e líderes das organizações?
Segundo o consultor da área de desenvolvimento de competências, Gilberto Wiesel, essa nova geração promete, nos próximos anos, revolucionar os ambientes de trabalho. Envolvidos diretamente com as novas ferramentas digitais, como mídias sociais, os Z’s são ágeis e profundamente ansiosos por mudanças. Tais características, de acordo com Gilberto, são positivas e trarão benefícios às empresas no futuro. “Conhecendo a maneira dinâmica com que eles lidam com muitas situações, acredito que esses futuros profissionais serão, antes de tudo, funcionários multitarefa”, opina.
Por outro lado, Gilberto ressalta que essa rapidez poderá ser um ponto prejudicial à carreira dos futuros profissionais. Ele explica que “o dinamismo excessivo dos jovens, a busca por soluções muito rápidas podem se transformar esses colaboradores em funcionários dispersos e com baixos níveis de foco e concentração”.
Para o consultor, a entrada da “geração do futuro” no mercado deve provocar mudanças no modo como as empresas atuam, tanto na forma de atendimento aos clientes quanto na relação entre os funcionários. Afinal, estudos recentes apontam, por exemplo, que 20% dos jovens da Geração Y, anterior à Z, já ocupam cargos de liderança em grandes empresas. Por isso, ele alerta que os gestores devem se preparar desde já para a chegada dessa nova geração, tecnológica, inquieta e, principalmente, dinâmica.