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Gestor com mentalidade global



A Fundação Dom Cabral em parceria com a University of Alabama, divulgou os resultados da pesquisa Gestor Global, que visa conhecer melhor o perfil dos profissionais que ocupam cargos de supervisão, gerência, diretoria ou presidência nas empresas, responsáveis por coordenar atividades internacionais e em contato permanente com outras culturas. Segundo a pesquisa, 76% das empresas em processo de internacionalização possuem em seus quadros a figura do gestor global. São em média 87 profissionais deste tipo para cada empresa em processo de internacionalização. O perfil, de acordo com a pesquisa, é: 42 anos, alto nível de escolaridade, trabalha na empresa há 13 anos em média, já visitou 13 países, tendo estudado em pelo menos um por tempo superior a um mês. “Este é um profissional cada vez mais requisitado pelo mercado, embora seja de difícil retenção por ter uma empregabilidade muito alta”, avalia Lívia Barakat, coordenadora da pesquisa e professora da Fundação Dom Cabral.

 

O estudo avaliou o nível de mentalidade global desses gestores, que é a sensibilidade para entender outras culturas e se adaptar a elas. Em uma escala de 1 a 7, o nível de mentalidade global dos gestores de multinacionais no Brasil alcançou, na média, 5,6 pontos, segundo Lívia, um patamar alto, mas que pode ser melhor desenvolvido se consideradas as responsabilidades internacionais desses gestores. “O estudo mostra que eles se consideram bem preparados para socializar com pessoas de outros países e confiam na sua habilidade de se ajustar a culturas pouco familiares. Porém, deixam a desejar no que diz respeito ao conhecimento do sistema legal e econômico, de artes e ofícios de outras culturas”, analisa a coordenadora da pesquisa.

 

O nível de mentalidade global está associado a determinados fatores. Por exemplo, as viagens internacionais contribuem para aumentar a mentalidade global dos gestores em 13%. Demais fatores, como o interesse por outros países, o conhecimento do contexto mundial, o gosto por desafios, a abertura às mudanças e a vivência prolongada em outro país, também contribuem para aumentar o nível de mentalidade global dos gestores. “Outro ponto importante é que profissionais globais com um maior nível de mentalidade global tendem a ser mais satisfeitos no trabalho, mais comprometidos, com melhor desempenho e mais aptos a exercer uma liderança transformacional, isto é, mais capazes de influenciar positivamente as suas equipes para atingirem desempenhos superiores”, conclui Lívia.

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