Giga Tendências analisa investimentos em TI

O Giga Information Group, empresa de assessoria e aconselhamento estratégico em tecnologia, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, realizaram, em São Paulo, o Giga Tendências de TI. O objetivo do evento foi levar informações sobre desenvolvimento de projetos estratégicos que utilizam tecnologia da informação e a divulgação da pesquisa Como Justificar os Investimentos em TI.

O seminário teve a participação de Andrew Bartels, VP da Giga Information Group, Raul Colcher, professor da FGV e presidente da Giga do Brasil e Fernando Meirelles, vice-diretor da FGV – EAESP. O evento abriu espaço para um painel de perguntas e respostas.

Andrew Bartels iniciou o evento falando sobre as mudanças ocorridas nos últimos anos, no setor dos negócios. “A Internet agilizou os pedidos e os processos de compra e venda e ainda pode ser considerada um canal importante para o relacionamento com o cliente”, afirma. Mas Bartels pondera: “a Internet não é única, existe o telefone, a publicidade e outros canais que devem ser integrados para facilitar o relacionamento”.

Para Bartels, uma empresa que não tem um Web site está perdendo negócios. “A Internet é o primeiro canal que o cliente busca para informações sobre empresas.”

Segundo o executivo, nos próximos anos haverá grandes investimentos em terceirização de processos, infra-estrutura, CRM, serviços de aplicação e integração, data mining, recursos humanos e ERP. “Isso fará com que mais empresas entrem para estes setores, aumentando a concorrência.”

Raul Colcher apresentou as perspectivas de tecnologia de informação com visão na realidade brasileira. Enfocou os principais pontos que o CIO de uma empresa precisa saber para desenvolver um projeto de TI. “O Brasil apresenta uma série de peculiaridades que dificultam a atuação do CIO”, afirma.

Para Colcher, para adaptar-se ao sistema, os executivos brasileiros têm de investir menos em tecnologia e ainda obter bons resultados, “daí a necessidade de não se cometer erros”. O desafio é produzir soluções competitivas, minimizar riscos e maximizar a flexibilidade, além de extrair o máximo de cada real investido.

A natureza das decisões para investimento em TI devem seguir a combinação dos recursos escassos e a necessidade de construir uma linguagem com os fornecedores que permita resultado imediato, com mínimo risco.

“Estamos assistindo, neste momento, a maturação de projetos feitos no passado. O Brasil tem grande importância nos projetos de TI, pois é responsável por 70% dos negócios eletrônicos realizados na América Latina”, esclarece Colcher. “Por isso a necessidade de integrar ferramentas e mecanismos para os negócios B2B e B2C”, conclui.

Fernando Meirelles levou ao evento o resultado da pesquisa sobre o uso de tecnologia de informação nas empresas. A pesquisa Como Justificar os Investimentos em TI mostrou o processo de informatização das empresas. A matemática consiste em dividir o custo em TI pela receita. “Hoje, estamos na faixa de 4% ao ano.”

Para a obtenção dos resultados, a pesquisa também analisou o ramo de atividade das empresas. “Em cada ramo, a receita se estrutura de forma diferente”, explica Meirelles. O estudo indica que o setor de serviços investe 6,4% da receita em tecnologia, enquanto que o comércio investe 1,9%.

Os participantes do Giga Tendências de TI terão acesso gratuito por 30 dias ao portal da Gigaweb.com para pesquisar e obter auxílio em mais de 150 mil relatórios que tratam de todos os itens relacionados a tecnologia da informação. Para mais informações sobre a pesquisa Como Justificar os Investimentos em TI acesse o site www.fgvsp.br/cia/pesquisa.

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