IA no recrutamento de pessoas

Com o objetivo de tornar o RH das empresas mais estratégico, escalável, ágil e eficiente, foi criado o Kenoby, plataforma para gestão de recrutamento e seleção de pessoas, residente do Cubo Coworking Itaú. CEO e um dos fundadores da empresa, Marcel Lotufo apostou no negócio após sua trajetória e experiência profissional como headhunter. Graças à tecnologia colaborativa e a inteligência artificial, o executivo percebeu que poderia ajudar a tornar o RH das empresas mais eficiente via um sistema robusto.
Durante a passagem que teve no mercado, notou que existiam muitas falhas no processo de recrutamento e seleção, como a burocracia, além da desorganização de informações. “Ainda se perde muito tempo analisando currículos que não têm sinergia com as vagas. Se o recrutador desconhece as características de sucesso de um analista financeiro, por exemplo, logo incorrerá em um processo seletivo frágil, e terá poucos dados para a tomada de decisão, aumentando a probabilidade de errar na contratação”, diz Lotufo.
Essa dificuldade enfrentada pelas empresas levou o empreendedor a pensar em uma solução. Assim, a plataforma do Kenoby sugere candidatos mais aderentes às vagas abertas, por meio de diversos tipos de testes, que incluem, dentre outros, envio de perguntas por vídeo que ajudam na qualificação. Além disso, a ferramenta é colaborativa, ou seja, permite engajar e incentivar os gestores de RH em todo processo de recrutamento e seleção, podendo requisitar profiles, divulgar vagas, fazer triagem, capacitar e contratar, aumentando assim a probabilidade de acertar na escolha do candidato. “O próprio cliente imputa dados no sistema para criar um programa de recrutamento para cada tipo de perfil que procura no mercado. Essa inteligência pode ser alimentada e construída diariamente e de várias maneiras, como testes configurados pelo recrutador, que o ajudam a identificar as características desejáveis que o colaborador precisa ter para cada posição na empresa.”, explica.
 
A plataforma auxilia gestores e diretores a encontrar e qualificar candidatos de maneira mais assertiva. “Criamos essa ferramenta para que as empresas possam tomar decisões com segurança, baseadas em análise de dados, probabilidades, características dos candidatos, e não somente em feeling e tempo de experiência. Com isso, democratizamos mais o processo de recrutamento e contribuímos para criar novas oportunidades para as minorias, bem como a inclusão de mulheres no mercado de trabalho”, afirma o executivo.

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