Inclusão digital



O Instituto CSU, entidade de cunho social e educacional criada e mantida pela CSU Cardsystem, oferecerá, a partir do dia 18 de fevereiro, cursos de Introdução à Informática e Digitação para pessoas portadoras de deficiência auditiva. As aulas serão ministradas por um professor do Instituto CSU e contará com o apoio de um interprete da linguagem de sinais. “Em breve nossos professores de informática passarão por um programa de capacitação onde terão acesso aos conhecimentos necessários para facilitar o processo de ensino e aprendizagem, incluindo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) utilizada pelas comunidades de surdos”, afirma Veronica Mafra, secretária geral do Instituto.

 

De acordo com o Censo 2000, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no país aproximadamente 5,7 milhões de pessoas que portam algum tipo de deficiência auditiva, o equivalente a 2% da população brasileira. “Este significativo contingente justifica todo e qualquer desenvolvimento de ações no sentido de possibilitar a essa comunidade a oportunidade de integrar-se à sociedade e às organizações por meio da inclusão digital”, enfatiza Verônica.

 

O projeto, que tem como objetivo ampliar e diversificar o universo de alunos atendidos pelo Instituto, prevê cursos de informática também para os deficientes visuais. “Já estamos preparando nossa estrutura por meio da instalação de teclados adaptados, software com leitor de tela e apostila em braile, garantindo, dessa forma, total acessibilidade aos alunos”, destaca Claudia Santos, coordenadora do Instituto CSU.

 

O curso, com duração de dez dias e duas horas diárias, será ministrado no Site Alphaview da CSU, em Barueri, localizado em frente à estação Antonio João, da CPTM, sentido Itapevi. Os interessados devem entrar em contato com a entidade pelo telefone (11) 2627-8542/8541, das 09h às 18h.

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Inclusão digital


A 17ª Pesquisa Internet POP, realizada pelo Ibope Mídia, revela um aumento no uso de Internet pelas classes D/E. A penetração cresceu de 7% na medição anterior (Abr/2004) para 11% na pesquisa mais recente (Mai-Jun/2005).

Segundo a pesquisa, os principais locais utilizados pelos internautas de classe D/E para acesso à internet são escola, trabalho e casa de amigos/parentes. Apenas 4% dos entrevistados deste segmento disseram acessar internet de suas casas. Essa é uma característica específica dessa parcela de internautas, já que no total da população a navegação por meio do computador de casa é a que teve maior incidência.

Em relação à velocidade de acesso à Internet, 24% dos que possuem acesso convencional (discado) declaram intenção de contratar acesso rápido.

A Pesquisa Internet POP também revela que 16% dos entrevistados conhecem o Sistema de Telefonia VoIP, novo sistema de comunicação realizado por meio de computador. O item também aborda dados de conhecimento de marcas de operadoras, funcionamento e utilização.

O estudo foi realizada entre 21 de abril e 6 de maio de 2005, em nove regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Distrito Federal e Curitiba. As questões levantadas abordam a importância atribuída à posse de TV por Assinatura, Telefone Celular e Internet, formas de acesso à Internet, intenção de contratação de acesso rápido, entre outras.

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Inclusão digital

O PC Conectado, projeto de inclusão digital do Governo Federal, vai beneficiar também, além de pessoas físicas de baixa renda, empresas de pequeno porte. De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, ligado à Casa Civil da Presidência da República, a meta é colocar cinco milhões de computadores com acesso à internet em domicílios e dois milhões em micro e pequenas empresas, em um período de três anos.
O programa, que deverá ser lançado até o fim deste semestre, vai beneficiar brasileiros com faixa salarial entre cinco e dez salários mínimos, e micro e pequenas empresas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente, apenas 8% dos brasileiros possuem acesso à internet. O alto custo é a justificativa para que milhões de pessoas fiquem fora da sociedade da informação.
MPE conectada – A ação do governo também vai atender micro e pequenas empresas. A intenção é destinar, em um período de três anos, dois milhões de computadores para o segmento. Segundo dados do governo, existem mais de um milhão de empresas interessadas na aquisição de um PC que podem ser atendidas pelo programa dependendo das condições financeiras oferecidas.
O formato do financiamento para a pessoa jurídica ainda não está definido pelo governo. “Mas é certo que a linha de financiamento não será a mesma para os dois tipos de usuários”, informa o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.
O Sebrae comemora a inserção das micro e pequenas empresas no projeto de inclusão digital. De acordo com Paulo Alvim, gerente da Unidade de Inovação e Acesso à Tecnologia da instituição, os pequenos empreendimentos só têm a ganhar com o programa, seja na forma favorecida de aquisição das máquinas, ou na composição de programas direcionados à área. “Os equipamentos oferecidos serão adequados à realidade da pequena empresa, com softwares específicos, além de receber vantagens no custo do investimento”, disse.

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