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Mais de 70% das cadeiras!

Quem nunca ouviu a frase: “lugar de mulher é casa.” Felizmente, isso já é coisa do passado. Pouco a pouco, o público feminino vem conquistando seu espaço no mercado de trabalhando, provando sua competência. Se utilizando de suas características e com muita vontade de vencer, elas estão dando a volta por cima, mostrando que lugar de mulher pode ser em qualquer área, setor ou cargo. “Temos percebido um grande movimento de mudança onde, cada vez mais, as barreiras de gênero são superadas e minimizadas. Com o decorrer dos anos, a mulher conquistou o seu espaço no mercado de trabalho, inclusive ocupando mais posições de liderança. Podemos assegurar que a evolução das mulheres no mercado de trabalho é uma grande vitória e mérito do esforço delas”, destaca Alberto Ferreira, presidente da Teleperformance.
Esse cenário é resultado da própria busca das mulheres por seu espaço, assim como por suas características, de acordo com a superintendente de RH da Flex, Luciana Zabot. “Hoje as mulheres competem em pé de igualdade com os homens especialmente, no meu ponto de vista, por possuírem competências muito solicitadas pelo mercado, como habilidade de realizar vários projetos e atividades concomitantes, capacidade de persuasão, relacionamento interpessoal e até mesmo a sensibilidade para gestão de pessoas”, explica.
Ela acrescenta ainda que, ao longo dos seus 14 anos que vem atuando na área de RH, vem percebendo que as vagas estão deixando de ser caracterizadas por sexo, idade, cor ou qualquer outro tipo de exigência discriminatória, com o mercado passando a olhar as reais competências que o cargo exige. Nesse sentido, aquele que estiver melhor preparado tanto em termos técnicos, como em termos comportamentais, é que será escolhido. “O fato que se constata é que ao longo dos anos as mulheres têm feito essa busca mais intensamente que os homens, fato que talvez justifique estarem ganhando tanto espaço no mercado de trabalho”, pontua.
Essas qualidades são aprovadas pelo presidente da Proxis, Jimmy Cygler, que defende a participação feminina no Conselho Executivo da empresa, convidando semanalmente uma das gerentes a participar das reuniões, para trazer a visão feminina às reuniões estratégicas. “Ele valoriza a habilidade das mulheres em lidar com as emoções, de ´perceber´ melhor o coletivo e o  ´olhar feminino´ para as discussões das reuniões”, conta Ana Celia Tavares Comber, gerente de talentos humanos da Proxis.
OPORTUNIDADE PARA ELAS
No mercado de contact center elas já são a maioria. Segundo estudo realizado pela LCA Consultores, as mulheres somam mais de 70% dos trabalhadores. Na Flex Contact Center, 70,41% do quadro de funcionários é composto pelo público feminino. Funcionária da empresa há quatro anos, Vanessa Maria Sampaio, 29 anos, conta que a empresa foi uma grande oportunidade de inserção no mercado de trabalho. “Eu, meu marido e meu filho viemos para Florianópolis de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, então a empresa Flex é uma família para mim, porque me acolheu, deu a oportunidade de me envolver em áreas que eu nunca tinha pensado como opção de carreira e me passa uma segurança e uma tranquilidade que não têm preço”, revela Vanessa, que passou de teleatendente para monitora em três meses, conseguindo pouco tempo depois um cargo de supervisão. Há um mês, ela deu mais um passo em sua carreira, agora como coordenadora, e termina sua segunda faculdade graças ao incentivo da empresa e do projeto de EAD. “Levei três anos para conseguir ser promovida na minha cidade, nunca imaginei que, em questão de meses, eu teria um cargo melhor aqui e continuaria crescendo. Se você se esforça e investe no trabalho, a empresa também investe em você e o crescimento não é uma promessa, é um fato.”
Outro exemplo de mulher que conquistou seu espaço é Nirla Santos, gerente de operações da Teleperformance, que entrou para o mercado de trabalho, por meio do setor de contact center, em 2004, na época com 18 anos. Ela conta que teve, no setor, a oportunidade de se desenvolver e desenvolver pessoas. “Foram grandes conquistas e, dentre elas, a ascensão profissional e crescimento pessoal”, conta Nirla, reforçando que ama atuar na área, pois é reconhecida como profissional sem distinção. “Tive todas oportunidades no call center pelo trabalho realizado e desejo conquistar cada vez mais. Somos profissionais e mulheres que vão à luta sem medo de competir e mostrar nosso espaço.”
Assim, todo esse quadro é resultado do esforço das mulheres para atingirem seus objetivos. “Aos poucos seguem batalhando e conquistando seu espaço. Muitas gerenciam famílias, têm filhos, trabalham fora, fazem faculdade e vão chegar onde querem”, conta Ana Cristina Noveli Silva, analista de qualidade da Proxis. Tanto é que Ana Celia, vê cada vez mais as mulheres investindo em sua formação, se especializando, completando MBAs, Doutorados, Mestrados. Porém, ela acredita que ainda há barreiras a serem vencidas. “Ainda temos muito caminho pela frente. Conviver com as diferenças e a forma de trabalhar de cada um, ainda é um desafio a ser vencido. Novas gerações chegam com a responsabilidade natural de avançar nesse setor”, finaliza.
E para você, a mulher já conquistou o seu espaço no mercado de trabalho? Dê a sua opinião na enquete do Callcenter.inf.br.
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