Com alguns clientes na área e, após uma experiência bem sucedida com a Paschoalotto Serviços Financeiros, a Microcity identificou a oportunidade de investir mais fortemente no mercado de call center, criando uma vertical para atuar nessa área. “A experiência bem sucedida desse case demonstrou a viabilidade de investir no segmento de forma estruturada com a oferta de Call Center as a Service (Call Center como Serviço), o CaaS”, revela Rodrigo Junqueira, gerente de soluções do segmento de call center da Microcity. No total, a empresa já investiu R$ 10 milhões em 2014. O aporte faz parte da estratégia de expansão do portfólio que envolve um investimento de R$ 20 milhões no total, para atender a outros segmentos, entre eles call center, saúde e varejo.
A ideia foi criar uma vertical especializada com profissionais e parceiros experientes de mercado que possibilita uma atuação focada no negócio, segundo o executivo. “Dessa forma, o cliente pode focar em seu negócio deixando para nós a responsabilidade de gerir toda infraestrutura, alinhar o investimento com a receita, reduzir o custo da infra, melhorar a margem de contribuição das operações, substituir o CAPEX por OPEX, e prepararas infraestruturas para uma expansão rápida”, detalha. Ele pontua ainda que, por esse ser um mercado muito dinâmico, demanda expansões, muitas vezes, com cerca 100 PAs, em um prazo curto para iniciar a operação, o que pode ser facilitado pelo modelo. “Sem falar do foco nas empresas que optaram em internalizar suas operações de call center, o que foge ainda mais de seu core business”, acrescenta.
A aposta da Microcity está, segundo Junqueira, na expertise em infraestrutura e terceirização de TI, na experiência de sucesso que está obtendo com clientes, no dinamismo e flexibilidade, além da capacidade de entender o negócio call center e uma equipe capacitada para atender às particularidades que o setor exige. “Entendemos que com o modelo flexível da Microcity e nossa larga expertise em projetos envolvendo infraestrutura total de TI, nos responsabilizando na entrega e gerenciamento dessa, possibilitando aos clientes focarem no negócio, reduzindo custos e tempo”, afirma. Com isso, a empresa trabalha com uma receita de R$ 30 milhões em estoque de contratos para receita futura. “Nossa estratégia é focar em prospects que estejam em fase de desmobilização e migração de sites.”
OFERTA
O CaaS contempla a oferta de infraestrutura completa para o setor, da escolha do local para a construção do call center até a gestão, suporte e manutenção dos PAs que pode ser adotada no molde de Pago Por Usuário, no qual o cliente paga apenas pelos serviços prestados podendo aumentar ou diminuir o número de PAs gerenciadas sem muito esforço. “O modelo está sendo bem aceito pelo mercado. Atualmente estamos com cinco projetos em análise”, conta Junqueira.