No início deste ano, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicou no Diário Oficial o Anexo 2 da Norma Regulamentadora 17, que estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em teleatendimento. Adequar o mobiliário às exigências do novo anexo é uma das primeiras medidas a serem tomadas pelas empresas do setor. Empenhada em agilizar o processo de adequação, a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços) homologou um projeto de mobiliário apresentado pela Intelligent Table, empresa especializada em mobiliário corporativo.
“Essa homologação foi o nosso principal objetivo para o setor. Com o conhecimento das necessidades exigidas agora por lei, podemos apresentar estes produtos que atendem plenamente essas exigências”, diz Donizetti Pontim, presidente da Intelligent Table. As empresas de callcenter que não estiverem de acordo com a norma têm cinco anos para se adaptar, de forma gradual (adaptação de 10% até o final do primeiro ano, 25% até o final do segundo ano, 45% até o final do terceiro ano, 70% até o final do quarto ano, 100% até o final do quinto ano).
O setor deve encerrar o ano de 2007 com um crescimento de 10% em relação a 2006, faturamento de R$ 4,5 bilhões e 750 mil empregos diretos. “O esforço do governo em regulamentar a profissão de teleatendente é um indicador da importância que este setor já possui no Brasil. A ABT também tem contribuído muito para isso e já conseguimos ótimos avanços”, diz Jarbas Nogueira, presidente da associação. A ABT, ao longo do ano, realizou vários encontros com executivos do setor para disseminar a importância das empresas em se adequar à NR17.