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Muito mais do que um “aviãozinho”











“Os valores das pessoas estão invertidos…” É assim que Edison Andrades, sócio da Reciclare Consultoria e Treinamento, inicia a palestra “Geração de Competência” no Encontro de Feras 2012, realizado hoje, 19, pela Conference ClienteSA. Em tom descontraído e com objetivos motivacionais, o consultor explica que a experiência em famílias é, sim, importante para o sucesso e frisa: “Eu acredito no sucesso!”



Andrades vai além e destaca: “O sucesso profissional, por exemplo, vem acompanhado do sucesso pessoal, como num ciclo. Assim como é impossível separar os problemas da vida pessoal dos da vida profissional e vice-versa.” É importante lembrar que as empresas são feitas e movidas por pessoas e, segundo o especialista, a dupla inovação e qualidade vêm de pessoas. “Se digo que os problemas e as emoções devem ficar em casa, não haverá inovação”, analisa.



Outro aspecto abordado na palestra é que atualmente não se busca a ideia do colaborador que “dá o sangue” pela companhia. “Se você fica 24 horas por dia na empresa, você não tem tempo de afiar as lâminas”, informa. Chegará um momento que a organização precisará de um profissional melhor preparado para determinado posto e, no caso de não ter “afiado as lâminas”, esse profissional será substituído, como explica o consultor. “A empresa não quer 24 horas por dia do funcionário, mas quer competência, dedicação e resultados”, garante. “Não há organização que mereça o teu sangue, mesmo que você seja o dono da empresa”, complementa.



Em um momento mais descontraído, Andrades faz um convite para os participantes. A dinâmica pedia que as pessoas elaborassem no menor tempo possível uma aeronave, referindo-se a um objeto que pudesse navegar no ar. Mãos se levantaram e os os “aviõezinhos” ficaram prontos. A próxima etapa exigiu que os espectadores jogassem o avião em direção ao palco, com a meta de atingir o palco. O resultado foi alguns poucos papéis chegando ao palco e uma indagação: “Por que vocês criaram um avião do modelo tradicional? Nós queremos um diferencial dos nossos colaboradores o tempo todo, mas não fazemos de forma diferente, continuamos fazendo o aviãzinho!”, critica, pontuando que outras formas de criação são essenciais.



Se as pessoas compram produtos, antes, elas compram as marcas, de acordo com Andrades. “Nossas empresas são produtos e produtos são commodities. O que faz uma escolha em detrimento da outra, com produtos iguais, é o sentimento que se cria”, garante. “Nós temos que nos perguntar o que estamos entregando para o nosso cliente”, complementa.

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Muito mais do que um “aviãozinho”



“Os valores das pessoas estão invertidos…” É assim que Edison Andrades, sócio da Reciclare Consultoria e Treinamento, inicia a palestra “Geração de Competência” no Encontro de Feras 2012, realizado hoje, 19, pela Conference ClienteSA. Em tom descontraído e com objetivos motivacionais, o consultor explica que a experiência em famílias é, sim, importante para o sucesso e frisa: “Eu acredito no sucesso!”

 

Andrades vai além e destaca: “O sucesso profissional, por exemplo, vem acompanhado do sucesso pessoal, como num ciclo. Assim como é impossível separar os problemas da vida pessoal dos da vida profissional e vice-versa.” É importante lembrar que as empresas são feitas e movidas por pessoas e, segundo o especialista, a dupla inovação e qualidade vêm de pessoas. “Se digo que os problemas e as emoções devem ficar em casa, não haverá inovação”, analisa.

 

Outro aspecto abordado na palestra é que atualmente não se busca a ideia do colaborador que “dá o sangue” pela companhia. “Se você fica 24 horas por dia na empresa, você não tem tempo de afiar as lâminas”, informa. Chegará um momento que a organização precisará de um profissional melhor preparado para determinado posto e, no caso de não ter “afiado as lâminas”, esse profissional será substituído, como explica o consultor. “A empresa não quer 24 horas por dia do funcionário, mas quer competência, dedicação e resultados”, garante. “Não há organização que mereça o teu sangue, mesmo que você seja o dono da empresa”, complementa.

 

Em um momento mais descontraído, Andrades faz um convite para os participantes. A dinâmica pedia que as pessoas elaborassem no menor tempo possível uma aeronave, referindo-se a um objeto que pudesse navegar no ar. Mãos se levantaram e os os “aviõezinhos” ficaram prontos. A próxima etapa exigiu que os espectadores jogassem o avião em direção ao palco, com a meta de atingir o palco. O resultado foi alguns poucos papéis chegando ao palco e uma indagação: “Por que vocês criaram um avião do modelo tradicional? Nós queremos um diferencial dos nossos colaboradores o tempo todo, mas não fazemos de forma diferente, continuamos fazendo o aviãzinho!”, critica, pontuando que outras formas de criação são essenciais.

 

Se as pessoas compram produtos, antes, elas compram as marcas, de acordo com Andrades. “Nossas empresas são produtos e produtos são commodities. O que faz uma escolha em detrimento da outra, com produtos iguais, é o sentimento que se cria”, garante. “Nós temos que nos perguntar o que estamos entregando para o nosso cliente”, complementa.

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