Não esqueça do treinamento!

Mesmo diante os desafios e as incertezas da economia para o ano de 2015, uma coisa é certa: as empresas precisam se preocupar com o seu desenvolvimento e, principalmente, em como manter os melhores funcionários motivados e produtivos. “O grande dilema nesta reta final de 2014 é que muitas empresas, por questão de sobrevivência, tiveram que cortar custos, rever contratos e realizar demissões. Porém, quando você tem menos gente para trabalhar precisará treinar mais aqueles que ficaram”, alerta Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas.
A necessidade das empresas voltarem a investir em treinamento também foi uma das conclusões da pesquisa CEO Challenge 2014, feita pela consultoria Mercer em parceria com a Marsh e com o The Conference Board, que ouviu 1.020 presidentes de empresas. De acordo com o estudo, muitas companhias cortaram investimentos em treinamento por conta da crise, mas os próprios gestores afirmam que os investimentos na área terão que ser revistos com urgência, como forma de garantir o desenvolvimento de seus funcionários.
Segundo Eduardo Ferraz, sem treinamentos adequados as pessoas atuam no padrão tentativa e erro, ou seja, cada um faz do seu jeito e os resultados acabam sendo pouco consistentes. Em um momento em que todos precisam de bons resultados, é preciso reavaliar os investimentos. “O que temos hoje é que muitas empresas e pessoas investem 2% do tempo em treinamentos e 98% na execução de tarefas. É claro que, com essa proporção, haverá dificuldades para se alcançar resultados excelentes. Não há milagres. Já pensou o que aconteceria  se um atleta interrompesse seus treinos  meses antes de uma competição importante?”

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