Nem todo chefe é líder

As organizações na nova economia estão diante de desafios complexos que exigem uma liderança flexível e inovadora para alcançar resultados cada vez mais promissores. Hoje, o líder deve ser fonte de inspiração, pois sem essa pessoa adequada à empresa pode sofrer baixa do rendimento produtivo e sérias perdas financeiras. “Realização de tarefas duplicadas, perda de prazos, queda de qualidade, ambiente hostil, podem ser sinais de falta de liderança”, explica Vanessa Scheer, diretora-executiva da Legal Strategy Consultoria e Treinamento. Por isso, um líder tem papel fundamental e estratégico nas empresas, uma vez que sua função é motivar e influenciar as pessoas a agirem em equipe para realizar os objetivos.
Com o processo de transformação sofrido pela sociedade nos últimos anos, o modo de administrar as empresas e gerenciar pessoas também mudou. O controle e a burocracia perdem espaço para a inovação, autonomia e criatividade. “Por isso, sai de cena o chefe e entra o líder, uma vez que o principal patrimônio de uma empresa é o seu capital intelectual, isto é, as pessoas. Sem elas é praticamente impossível promover mudanças, buscar a competitividade e assim, alcançar o sucesso no mercado”, diz a executiva.
Qual o papel então do líder atual? Ele deve ser capaz de influenciar pessoas ao invés de impor, gerando a motivação necessária para por em prática as estratégias da companhia para conquistar as metas planejadas. Para um líder não é fundamental só atingir os resultados, mas conseguir que os subordinados desenvolvam as ações para conquistar os resultados por livre vontade e com energia.
No mundo moderno, extremamente competitivo e com grandes avanços tecnológicos, as empresas valorizam os gerentes que possuem habilidades de liderança e qualquer um que aspire ser um líder eficaz deve desenvolver estas habilidades, estratégias e adotar estilos de liderança variados e flexíveis, de acordo com a exigência da situação. “Portanto, atualmente, não é fácil ser líder. Ele precisa ser justo, motivador, observador, conciliador, organizado, saber ouvir, ser transparente, ousado, dar o exemplo no cumprimento das regras e, principalmente, incentivar os liderados a quebrar paradigmas”, conclui Vanessa.

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