O Interactions 2011 demonstra claramente a estratégia de penetração da Nice na América Latina. Como descreve Marcos Moraes, vice-presidente de vendas para a região, a empresa apostou na abertura do escritório no Brasil e deve extender a estratégia para outros países, com foco que passa pelo que o executivo especifíca como motivação e está centrado em, primeiro, focar nas soluções com valor agregado e que, para isso, precisa estar próximo para entender o cliente e, segundo, ofertar serviço de maior qualidade. “O principal é exatamente se posicionar como parceiro estratégico, com valor consultivo e desenvolver de acordo com a necessidade do cliente, se comprometendo com resultado”, explica.
Dentro da estratégia, a Nice vai ampliar o número de parcerias para ter cobertura maior do mercado, mas com canais que tenham características de venda apoiada em consultoria. “É importante reforçar que por mais que a Nice invista em presença local, essa presença será apoiada na postura de parcerias para suportar o crescimento”, justifica Moraes. No caso do Brasil, se resstringe a afirmar que o crescimento deve se manter na casa dos dois dígitros, por se tratar de uma empresa com capital aberto. “Temos crescido na América Latina, mas queremos ganhar market share.”
O crescimento passa inclusive pela expansão de negócios em outras áreas que não apenas de contact center. Segurança é a prioridade. Na patrimonial, a empresa também aposta na entrega de valor agregado. “Podemos integrar os vários sistemas de segurança e correlacionar eventos para aumentar eficiência na detecção de incidentes e reagir de forma consistente e proativa”, revela. A outra é de solução para a área financeira, com a Nice Actimize, dedicada à detecção de fraudes bancárias e transações suspeitas como lavagem de dinheiro.
E esse crescimento pode passar também por aquisições, que não estão descartadas. Aliás, pelo contrário, desde que tenha foco de agregar ao seu portfólio de produtos.
