No caminho da evolução

Em 2015, muito se falou sobre a importância de ser omnichannel para atender as expectativas dos clientes, que estão ainda mais multiconectados, desejando um contato rápido e soluções ágeis. A situação não muda em 2016. Na verdade, ela até se intensifica. Como aponta Rodrigo Tavares, diretor de customer experience do MercadoLivre no Brasil, “quem foca somente em canais tradicionais, como telefone, já está e continuará fora de jogo”. Segundo ele, nos Estados Unidos, 40% dos contatos dos clientes ocorrem em canais web/mobile. No mercado europeu, esse número sobe para 56%. Enquanto no brasileiro apenas 5% são feitos via web/mobile e 95% em telefone.
Entretanto, enquanto há algumas empresas que ainda não seguiram um caminho para inovação, os clientes não pararão de migrar para outros canais. “As empresas precisarão diversificar e ampliar suas matrizes de oferta de canais. Inovar não será mais uma escolha, mas sim uma necessidade”, declara o executivo. Mesmo com esses desafios, ele avalia que há uma grande expectativa, neste ano, para dar continuidade ao amadurecimento do setor. “O cenário continuará desafiador, mas com muitas oportunidades. Nesse contexto, ser estratégico na gestão de clientes será imprescindível e, acredito que esse mercado irá evoluir ainda mais nessa direção em 2016.”
 
Ao mesmo tempo em que a multicanalidade se tornará uma missão no mercado, outro trabalho será de humanizar as relações com os clientes. As empresas precisarão ter em mente que novos canais irão surgir, bem como novas tecnologias, mas a complexidade estará em tornar todo o processo simples para os clientes. “Entregando solução, economia de tempo e uma experiência de alto nível. Ao mesmo tempo, existe a necessidade de inserir um toque mais humano nas relações a fim de aproximar empresas e clientes”, adiciona Tavares. 
Na verdade, simplicidade será quase uma palavra de ordem em 2016, em que os consumidores procurarão por projetos simples e experiências de excelência. Para isso, o executivo conta que o MercadoLivre procurará manter sua estratégia de melhoria contínua, para garantir aos clientes uma experiência de qualidade. “Continuaremos focados na Voz do Cliente como nosso maior insumo de melhorias e transformações. Desse modo, queremos consolidar ainda mais a Gestão Estratégica de Clientes e seguir investindo em pessoas, tecnologia, canais de atendimento e inovação”, afirma. Principalmente, para conseguir manter o bom resultado obtido no ano passado, bem como do e-commerce como um todo. “O setor, no Brasil, cresceu cerca de 20% esse ano e para 2016 a perspectiva é que se mantenha crescente.”

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No caminho da evolução



Na última semana a CSU anunciou a criação da CSU Contact, empresa que herdou as operações de call center da CSU Telesystem. Mais do que uma mudança de nome, a empresa procurou incrementar os padrões de qualidade com uma nova proposta para ofertar ao mercado operações de grande porte. “A CSU Contact tem o aporte de todo a expertise e estrutura de desenvolvimento sistêmico já existente no grupo”, explica Adrien Cunha, superintendente de marketing do grupo CSU.

 

A nova empresa também reforça o maior foco que a companhia está dando aos negócios no segmento de contact center, bem como ao posicionamento mais forte da marca. Em entrevista exclusiva ao Callcenter.inf.br, Adrien Cunha explica como foi o processo de criação da empresa, como fica a estrutura do Grupo e quais as principais mudanças.

 

Callcenter.inf.br – Como foi o processo de transformação que desembocou na criação da CSU Contact?

Adrien Cunha – Desde o ano passado, a CSU já vinha em um processo de reestruturação da unidade de contact center, com a criação e implantação de uma nova topologia operacional. As mudanças foram implantadas com sucesso pela companhia, com a inauguração dos dois novos sites de Recife, que contribuíram decisivamente para a melhoria dos resultados da unidade. Com a implantação do site de Alphaview, que é um dos maiores e mais modernos sites da América Latina, a empresa passará a operar totalmente dentro da nova topologia, aumentando a competitividade comercial, reduzindo custos operacionais e ampliando as margens financeiras. Assim, enxergamos a CSU Contact como uma nova proposta para ofertar ao mercado operações de grande porte, com os diferenciais de uma empresa independente, de capital aberto e com 18 anos de experiência em BPO e não apenas em centrais de atendimento.

 

Além da mudança do nome, qual o conceito está por trás dessa transformação?

O nosso conceito sempre foi oferecer um serviço de excelência e de alto valor agregado para nossos clientes. As mudanças possibilitaram um incremento nos padrões. O momento atual também contribui para este novo posicionamento, pois estamos vivendo um tempo no qual a portabilidade atinge não apenas os consumidores, mas também as empresas, viabilizando o exercício da escolha das melhores opções em serviços de atendimento, independentemente da opção pela operadora de telecom. Além disso, a CSU Contact tem o aporte de todo o expertise e estrutura de desenvolvimento sistêmico já existente no grupo, agora bastante voltado ao business de contact center.

 

Qual será a principal mudança da CSU Telesystem para a nova CSU Contact?

Hoje, podemos dizer que as principais mudanças se relacionam ao maior foco que a companhia dá aos negócios no segmento de contact center, bem como ao posicionamento mais forte da marca. Além disso, com todas as inovações implantadas na nova topologia operacional e no novo site Alphaview, a CSU passa a figurar em um lugar de destaque entre as primeiras do ranking nacional do setor de contact center.

 

A CSU Contact agregará novos serviços além daqueles tracionais de carteira?

Sem dúvida, pois enquanto muitas empresas ainda falam em BPO, a CSU já nasceu com esse foco. A empresa sempre buscou agregar novas funcionalidades aos clientes, como por exemplo, o desenvolvendo desde o fullfillment, até ações de Business Intelligence. Ao longo de sua história, a companhia vem se focando na aplicação de soluções tecnológicas aliadas à inteligência, e isso tende a se intensificar.

 

Qual a posição que a CSU Contact terá dentro do grupo, em relação às outras três unidades?

A CSU Contact já nasce como uma das principais unidades de negócios do Grupo CSU. Assim como a CardSystem é líder de mercado entre as processadoras independentes de meios eletrônicos de pagamento e responsável por grande parte dos resultados da companhia, podemos afirmar que a CSU Contact já nasce ocupando uma posição de destaque no Grupo.

 

Por que o grupo decidiu aumentar significativamente os investimentos nessa atividade?

A nova unidade de negócios da CSU tem como um de seus ativos a independência em benefício dos clientes, uma vez que a empresa não é ligada, direta ou indiretamente, a empresas de telecomunicações. É uma unidade de negócios sem nenhum conflito de interesses, o que gera benefícios para os clientes em termos de qualidade de custo. Com as vantagens oferecidas pela portabilidade e a possibilidade de obter reduções de custos de telecomunicações, a CSU Contact terá competitividade sem igual. E é por isso que, neste momento, colocamos mais foco neste negócio.

 

Qual a grande inovação que a CSU está impondo ao mercado?

Acreditamos que a maior inovação acontece na forma de atender o cliente, com muito mais eficiência e custo menor. Além disso, a CSU Contact tem um conceito diferenciado de gestão de recursos humanos, o que enxergamos como um fator fundamental para a criação de diferenciais neste negócio. O site de Alphaview foi projetado para possibilitar que os funcionários trabalhem com conforto, se desenvolvam continuamente e tenham orgulho de ser colaborador da empresa. Queremos reduzir drasticamente a rotatividade no quadro funcional e permitir que na CSU o cargo de atendente seja efetivamente início de uma longa carreira.

 

Por que a CSU está propondo essa grande mudança?

Uma empresa que terceiriza o serviço de contact center busca um parceiro capaz de cumprir suas metas, respeitar suas normas e agregar valor à sua marca. O mercado hoje precisa de players que façam esse trabalho com qualidade. Ao optar por uma companhia com independência, tecnologia e, acima de tudo, credibilidade e solidez, as empresas contratantes mostram que querem o melhor para os seus respectivos negócios e para seus consumidores. A CSU é uma marca com todos esses atributos, além do mais, é totalmente adaptada às mais rígidas normas de governança e transparência do mercado brasileiro, pois está listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo.

 

Dentro desse novo conceito, qual o perfil do cliente ideal?

Aquele que busca serviços de excelência e, ao mesmo tempo, um parceiro para gerar novas oportunidades de negócios, ganho de produtividade e redução de custos.

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