Embora não sejam tão recentes, algumas ferramentas vêm ganhando projeção nos últimos dois anos, com suas aplicações na gestão de pessoas no mundo corporativo. Entre eles, temos coaching, storytelling, gamificação e uso redes sociais. Na visão de Karen Tzelikis, gerente de desenvolvimento de pessoas da Oi – BT Call Center, a grande novidade, e diferencial, dessas novas plataformas está na forma de influenciar pessoas. “Enquanto o coaching traz uma importante objetividade no desenvolvimento profissional, a comunicação por gamificação, storytlelling e redes sociais é uma via indireta, que contribui para o conhecimento por associação. A principal vantagem é obter a atenção e os resultados de um público que não se conectava mais com as práticas tradicionais de desenvolvimento e endomarketing”, comenta.
O impacto, no entanto, depende do perfil do público-alvo, de acordo com a executiva. Quando se fala de executivos, por exemplo, entre todas as novidades, o coaching se destaca porque propõe o atingimento de metas de desenvolvimento traçadas entre coach e coachee. “Um produto dessa ferramenta é a transformação positiva do profissional, que pode potencializar suas competências no desempenho de suas atividades na empresa.”
Já na esfera operacional, ela destaca as redes sociais como a novidade mais impactante. “O motivo é que podemos utilizá-las com muita versatilidade e abrangência, tendo como resultado respostas rápidas às demandas. A nossa ligação com as pessoas se torna mais próxima por meio das redes sociais”, esclarece a gerente, acrescentando que a Oi – BT Call Center se utiliza de todas essas novidades. “Investimos em curso de coaching executivo para todos os gerentes de relacionamento, utilizamos as redes sociais para divulgação de vagas e ações de engajamento e implantamos o Game RH.”
INVESTIR OU NÃO?
Diante desse cenário de muitas novidades, a atitude de RH deve ser proativa, estratégica e rápida, segundo Karen. Proativa no sentido de em antecipar as tendências por meio da participação em congressos e leitura de periódicos da área, e também em ouvir as necessidades dos colaboradores da empresa. Estratégica porque as novidades precisam servir à missão da empresa, do contrário podem se tornar investimentos sem retorno ou com retorno negativo. E rápida, porque se demorar, não é mais novidade, certo? “Vale investir, quando um estudo de viabilidade apontar o alto impacto e velocidade de implantação x custo justo”, explica.